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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Governo de Ratinho Júnior manda recolher das escolas livro premiado

Vencedora do prêmio Jabuti de 2021, 'O Avesso da Pele' tem conteúdo inadequado, segundo a gestão do Paraná

Por Adriana Ferraz Atualizado em 6 mar 2024, 11h04 - Publicado em 5 mar 2024, 18h35

A gestão Ratinho Júnior (PSD) mandou recolher das escolas estaduais do Paraná a obra O Avesso da Pele, vencedora do prêmio Jabuti de melhor romance de 2021. De acordo com a secretaria de educação do estado, a medida obedece a estatutos legais da lei brasileira, de salvaguarda à criança e ao adolescente, no que diz respeito à exposição de determinados conteúdos. A avaliação da pasta é que o livro contém expressões, jargões e descrição de cenas de sexo explícito que podem ser considerados inadequados para exposição a menores de 18 anos.

Na sexta, 1º, a obra já havia sido censurada pela direção da escola estadual Ernesto Alves de Oliveira, no Rio Grande do Sul, por também considerar que a mesma continha vocabulário de “baixo nível” e impróprio para alunos da rede. A ordem foi revista três dias depois pelo governo Eduardo Leite (PSDB), que autorizou a manutenção e utilização do livro em toda a rede.

Escrita por Jeferson Tenório, a publicação, que denuncia o racismo estrutural no Brasil, faz parte do acervo atual do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNDL), elaborado pelo Ministério da Educação (MEC) na gestão de Jair Bolsonaro. Os trechos citados pelo governo paranaense e pela direção da escola gaúcha são os que descrevem uma cena de sexo entre um homem negro e uma mulher branca dentro de um contexto racista.

No Paraná, a ordem de retirada dos livros entregues diretamente pelo MEC às unidades de ensino foi assinada pela chefe do Departamento de Desenvolvimento Curricular, Ane Carolina Chimanski, e pela Chefe do Departamento de Educação Inclusiva, Maíra Tavares de Oliveira. Ambas, no entanto, estão respaldadas pelo governador Ratinho Júnior. Na circular encaminhada aos diretores de escola nesta terça, 5, elas informam que a “obra passará por análise pedagógica” e estipulam o prazo de quatro dias (até sexta, 8) para que o livro não seja mais acessado.

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