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Favorito ao Senado na Bahia, Rui Costa está fora da eleição deste ano

Senador Jaques Wagner afirmou nesta segunda que o governador cumprirá o mandato até o final e deixará a vaga de senador para Otto Alencar (PSD)

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 mar 2022, 09h08 - Publicado em 7 mar 2022, 10h42
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  • O governador da Bahia, Rui Costa (PT), vai cumprir o mandato até o final e não concorrerá ao Senado em 2022, segundo o senador Jaques Wagner (PT-BA). Bem avaliado e favorito à cadeira de senador em jogo neste ano, Costa havia se empolgado com a possibilidade de concorrer, mas a manutenção da aliança com PSD e PP no estado pesou na decisão.

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    Segundo Wagner, que desistiu de concorrer ao Palácio de Ondina, o senador Otto Alencar (PSD-BA) não demonstrou interesse em disputar o governo estadual, como defendia uma parte do PT baiano, sobretudo a ligada a Costa, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Alencar vai disputar a reeleição, o que fechou as portas ao governador para ocupar esse posto na chapa majoritária. A tríade de partidos que sustenta politicamente o governo estadual ocupa atualmente as três cadeiras de senador pela Bahia, incluindo também Ângelo Coronel (PSD).

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    “Otto não quis. Ele gostou do Senado, foi muito bem lá, e quer permanecer. Isso muda tudo. Não dá para fazer campanha sem vontade. Se ele não quer ser governador, tem que respeitar a vontade dele. Fizemos uma nova organização da chapa e isso até essa semana vamos bater o martelo quem será”, disse Wagner em entrevista à rádio Metrópole, de Salvador.

    Pela configuração anunciada por Jaques Wagner, o PT vai manter a indicação do candidato a governador e já tem três nomes em vista para o posto: Luiz Carlos Caetano, secretário de Relações Institucionais do governo estadual, Jerônimo Rodrigues, secretário de Educação da gestão Costa, e Moema Gramacho, prefeita da cidade de Lauro de Freitas. Segundo o senador, ainda haverá uma reunião com Lula para definir o palanque baiano.

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    A decisão de Rui Costa não deixar o governo repete o arranjo adotado pelo próprio Jaques Wagner em seu último ano de mandato como governador, em 2014. Naquele ano, ele cumpriu o mandato até o final, abriu espaço para a indicação de Costa à cabeça de chapa, em uma composição com o PP na vaga de vice e o PSD ao Senado, com Otto Alencar. Com a vitória de Dilma Rousseff na eleição presidencial, Wagner assumiu em janeiro o Ministério da Defesa. Caso Lula seja eleito presidente, é certo que Costa ocuparia pasta de destaque em sua gestão.

    Com as vagas de governador e senador encaminhadas na chapa, deve caber ao PP novamente escolher o nome que concorrerá a vice-governador. Caso Rui Costa renunciasse em abril para concorrer ao Senado, o atual vice, João Leão, presidente do PP na Bahia, completaria o mandato.

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    Há dezesseis anos no poder na Bahia, o PT terá na eleição de 2022 a mais dura a ser enfrentada pelo grupo hegemônico desde 2006. O adversário neste ano será o ex-prefeito de Salvador ACM Neto, líder das pesquisas e herdeiro político do senador Antônio Carlos Magalhães (1927-2007).

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