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Por José Benedito da Silva
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Família dona de plano de saúde já doou R$ 3 milhões a PT, MDB e PSDB

Com fortuna estimada em cerca de 30 bilhões de reais, os Koren de Lima, da Hapvida, têm se mostrado doadores generosos a partidos em 2022

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 jul 2022, 11h36 - Publicado em 12 jul 2022, 09h13

Dona do maior plano de saúde das regiões Norte e Nordeste do Brasil, o Grupo Hapvida, a família Koren de Lima desponta em 2022 como uma grande doadora de dinheiro a partidos políticos. Quatro membros da família cearense, cuja fortuna foi avaliada em cerca de 30 bilhões de reais pela revista Forbes, já contribuíram com um total de 3 milhões de reais aos cofres de PT, MDB e PSDB.

O dinheiro foi repassado aos partidos entre abril e maio por Cândido Pinheiro Koren de Lima, fundador da Hapvida, por seus filhos, Jorge e Cândido Júnior, integrantes do conselho de administração do grupo, e Ana Christina Fontoura Koren de Lima. Cada um deles doou 312.500 reais ao PT, num total de 1,25 milhão de reais, mesmo valor depositado ao MDB por Cândido, Jorge, Júnior e Ana Christina. Os donos da Hapvida foram mais econômicos com o PSDB: 125.000 reais cada, num total de 500.000 reais aos cofres tucanos.

Cândido Koren de Lima e seus filhos já haviam colocado a mão no bolso para ajudar partidos na eleição de 2020. Naquele ano, Koren doou 250.000 reais, divididos entre PT (100.000 reais), PSD (100.000 reais) e DEM (50.000) reais, enquanto Jorge Koren de Lima e Cândido Júnior contribuíram, cada um, com 50.000 reais ao PT e 50.000 reais ao PSD. Desde as eleições de 2016, por decisão do Supremo Tribunal Federal, estão proibidas doações eleitorais feitas por empresas. No entanto, os empresários podem ajudar a bancar campanhas e partidos por meio de doações registradas na pessoa física.

Segundo a revista Forbes, Cândido Pinheiro Koren de Lima, que é médico oncologista, é dono da décima quarta maior do Brasil, estimada em 14,8 bilhões de reais. Ele abriu seu primeiro hospital em Fortaleza, no fim dos anos 1980, e desde então expandiu a atuação a hospitais, clínicas de saúde e seguros de saúde. O Grupo Hapvida abriu capital na bolsa de valores de São Paulo em 2018. Seus filhos tiveram patrimônios estimados pela Forbes em 7,4 bilhões de reais cada.

Em abril de 2021, a Hapvida foi multada em cerca de 468.000 reais pelo Ministério Público do Ceará, por forçar médicos a receitarem a pacientes com Covid-19 o chamado “tratamento precoce”, que envolvia a administração de medicamentos sem eficácia comprovada contra o coronavírus, como cloroquina e hidroxicloroquina. A CPI da Pandemia, no Senado, chegou a aprovar um requerimento do senador Humberto Costa (PT-PE) para colher informações de Jorge Koren de Lima a respeito do tratamento da rede a pacientes com Covid. O relatório final da CPI, contudo, não teve nenhum representante da empresa indiciado.

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