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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Expressão ‘narcomilícia evangélica’ motiva debate entre ministros do STF

André Mendonça questiona Gilmar Mendes sobre uso do termo em entrevista recente

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 mar 2024, 22h48 - Publicado em 13 mar 2024, 15h17

Não pegou bem no Supremo Tribunal Federal (STF) a fala do ministro Gilmar Mendes em entrevista recente sobre a existência de uma suposta “narcomilícia evangélica” no Brasil. Nesta quarta-feira, 13, o também ministro André Mendonça — o “terrivelmente evangélico”, nas palavras do então presidente Jair Bolsonaro, que o indicou —  emitiu uma nota pública para contestar o colega.

Em entrevista à Globonews na última segunda-feira, 11, Gilmar Mendes falava sobre o combate ao crime organizado no país quando citou a existência de uma frente criminosa entrelaçada a alas de igrejas evangélicas. “Recentemente o ministro [Luís Roberto] Barroso presidiu uma reunião no Supremo sobre essa questão. E um dos oradores falou de algo que é raro de se ouvir, de uma narcomilícia-evangélica que aparentemente se dá no Rio de Janeiro, onde haveria um acordo entre narcotraficantes, milicianos e pertencentes a uma rede evangélica”, disse o magistrado.

Em alusão a Gilmar Mendes, Mendonça afirma no comunicado emitido que “pessoas e autoridades” que têm conhecimento a respeito da prática de crimes devem dar o devido encaminhamento ao assunto. “Espera-se, assim, que eventuais condutas ilícitas dessa natureza sejam objeto de responsabilização, independentemente da religião professada de forma hipócrita, falsa e oportunista por quem quer que seja”, escreveu o ministro. Mendonça ainda afirmou que caso realmente existam pessoas se passando por fiéis evangélicos envolvidas em condutas criminosas, o próprio segmento evangélico é o maior interessado na apuração dos fatos.

Mendonça disse ainda que conversou com Mendes sobre o ocorrido e que o colega reafirmou seu “respeito à comunidade evangélica”, garantindo não ter havido “qualquer intenção em constranger membros”. Mendonça assinalou que o grau de “generalidade” da fala teve teor grave, discriminatório e preconceituoso, uma vez que foi dirigida a uma comunidade religiosa em “geral”, e ressaltou que um terço da população brasileira é evangélica, segmento cuja atuação se dá em comunidades e regiões inexistentes ao Estado, e na prevenção e no combate ao crime.

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