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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Ex-chefe da Casa Civil de Bolsonaro ataca general que rejeitou golpe

Líder da oposição a Lula no Senado, Ciro Nogueira (PP-PI) fala em prevaricação ou calúnia por parte do ‘general da ativa mais importante do país’

Por Da Redação 18 mar 2024, 12h37

O ex-ministro da Casa Civil no governo Jair Bolsonaro, senador Ciro Nogueira (PP-PI), líder da oposição ao governo Lula no Senado, atacou duramente, em post nas redes sociais, o ex-comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, que confirmou em depoimento à Polícia Federal ter participado de reuniões nas quais se discutiu um golpe para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Freire Gomes diz no seu depoimento que uma minuta de caráter golpista foi apresentada pelo então presidente da República em encontros que se sucederam com os comandantes militares após a derrota nas urnas e que ele, não só se recusou a participar de qualquer golpe, mas alertou Bolsonaro sobre os riscos que ele corria, inclusive de prisão, por conspirar contra a democracia.

Sem citar Freire Gomes, Ciro Nogueira diz, em post publicado nesta segunda-feira, 18, que o general cometeu prevaricação – por não ter denunciado o suposto crime – ou está cometendo calúnia, ao fazer uma acusação que não conseguirá provar. Ele também faz referência velada ao ex-comandante da Aeronáutica, brigadeiro Carlos Baptista Júnior, que também teria rejeitado a proposta golpista.

“Quer dizer que agora um chefe, dois chefes (?) de Forças Militares testemunham um golpe de estado e não fizeram nada? O general da ativa mais importante do país na ocasião que ouviu uma ameaça grave à democracia é o mesmo que agora bate no ex-comandante-em-chefe (Bolsonaro) que perdeu as eleições da mesma forma que bateria continência para o mesmo comandante-em-chefe, caso ele tivesse sido reeleito?”, escreveu. “É possível acreditar em quem bateria continência para o vencedor com a mesma firmeza com que bate em retirada do derrotado?”, completou.

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Depois, seguiu. “Está absolutamente provado que há um CRIMINOSO INCONTESTE. Ou o criminoso que cometeu prevaricação ao não denunciar ao país o ‘golpe’ ou o caluniador que o denuncia hoje, não tendo ocorrido. O general mais importante do país, tão cioso da democracia, em dezembro de 2022, sairia de qualquer reunião imprópria, denunciaria qualquer conluio e teria absoluto apoio da sociedade brasileira”, escreveu. E completou. “Borrar-se agora porque não pode fazer as continências que faria é uma vergonha inominável. Todos os militares têm o dever de honrar sua farda. Alguns deveriam ter ainda mais compromisso em honrar seus pijamas”.

Opositor

Embora já tenha sido próximo a Lula, a quem apoiou em outros mandatos, Ciro Nogueira tem se mantido fiel a Bolsonaro e atuando na oposição ao governo petista desde a derrota eleitoral do governismo em 2022.

Nogueira vai ter que renovar o seu mandato de senador na eleição de 2026 – ou tentar outra alternativa eleitoral, como disputar o governo do Piauí. Em qualquer dos cenários, será fundamental para o senador ter o apoio de Bolsonaro e do eleitor à direita.

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