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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Do presídio, Brazão fala ao Conselho de Ética: ‘Provarei minha inocência’

Deputado apontado como mandante da morte de Marielle Franco diz que sua família está sofrendo e que compreende a pressão sobre os colegas por sua cassação

Por Valmar Hupsel Filho Atualizado em 25 abr 2024, 07h10 - Publicado em 24 abr 2024, 15h43

Preso desde 24 de março sob suspeita de ser o mandante do assassinato da vereadora do Rio Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) participou nesta quarta-feira, 24, por meio de videoconferência, da sessão do Conselho de Ética que aprecia a cassação de seu mandato.

Em uma manifestação de apenas dois minutos, Brazão disse estar ciente da seriedade do crime, defendeu a própria inocência, disse que sua família está sofrendo e afirmou compreender a pressão da “grande mídia” sobre os demais parlamentares por sua condenação.

“Sei da seriedade do crime ocorrido e o que posso falar em minha defesa é que sou inocente e vou provar. Sei que não há muito o que dizer, pela grande relevância do crime”, iniciou o deputado, que está no presidio federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. “Eu sei como a Câmara está nesse momento, o que está se passando com todos os deputados que aí estão”, prosseguiu.

“Mas, ao final de tudo isso, e eu provando, como provarei, minha inocência, (gostaria) que pudesse, aqueles que já ouvi em outros momentos, se retratar futuramente em relação a minha família, porque meus filhos, meus netos, meus irmãos, todos, com certeza, estão sofrendo muito devido à opinião popular e a palavra que o deputado alcança é muito grande. Então, vou me resumir a dizer para vocês que sou inocente e provarei a minha inocência e que compreendo o momento que vocês estão passando, com uma grande mídia forçando em cima”, concluiu o deputado.

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Brazão foi autorizado a falar pelo presidente do Conselho, deputado Leur Lomanto Júnior (União Brasil-BA), mesmo não sendo o momento processual de manifestação da defesa. Após questionamento feito pelo deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), Lomanto Júnior disse que a palavra foi franqueada ao representado porque naquela sessão foi sorteado o deputado que vai compor a lista de três nomes que concorrem à relatoria do processo. O mesmo foi feito para os deputados Glauber Braga (PSOL-RJ) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que também são alvo de representação.

Durante a sessão, o deputado Jorge Solla (PT-BA) foi sorteado para compor a lista tríplice para a relatoria do processo de cassação de Chiquinho Brazão. Ele vai substituir a deputada Rosângela Reis (PL-MG), que pediu para ter seu nome retirado da lista, composta também pelos deputados  Jack Rocha (PT-ES) e Joseildo Ramos (PT-BA). O nome do relator será definido na próxima sessão do Conselho de Ética. A defesa irá se manifestar formalmente após a indicação do relator.

Comissão de Constituição e Justiça

Esta é a segunda vez que Brazão participa de atividades legislativas desde que foi preso. O parlamentar também se manifestou em sua própria defesa na reunião da Comissão de Constituição e Justiça que apreciou, no dia 10 deste mês, a possibilidade de manutenção ou não de sua prisão preventiva. A ordem foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal por crime flagrante e inafiançável de obstrução de Justiça com o envolvimento de organização criminosa. Na ocasião, a CCJ aprovou o relatório que pedia a manutenção da prisão, por 39 votos a 25. No mesmo dia, o plenário da casa referendou a decisão do colegiado por 277 votos a favor, 129 votos contrários e 28 abstenções.

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