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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Diesel, dólar e picanha: as armas na guerra entre lulistas e bolsonaristas

Simpatizantes do presidente e do ex-presidente travam disputa nas redes sociais com comparações entre os dois governos

Por Adriana Ferraz 2 jan 2024, 13h10

Os índices econômicos, sociais e criminais registrados no final do governo Jair Bolsonaro voltaram à timeline de apoiadores do ex-presidente e do atual, Luiz Inácio Lula da Silva. Com o Congresso e o Supremo Tribunal Federal em recesso, a nova guerra de narrativas sobre os resultados da gestão petista ao longo de 2023 é travada nas redes sociais a partir dos preços da picanha, do dólar e de taxas de desemprego e inflação, por exemplo.

Comparações de todos os tipos têm sido compartilhadas para elogiar ou criticar o primeiro ano de Lula. Defensores do governo petista usam como base uma espécie de planilha divulgada em dezembro de 2022 pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente. Nela, o parlamentar cita, por exemplo, que com o seu pai no Planalto o dólar havia fechado o ano a 5 reais e 29 centavos e a Bolsa de Valores tinha alcançado 112.000 pontos. Sem citar a fonte, o parlamentar também informou à época que o quilo da picanha estava em 58 reais e o litro de leite era vendido a 4 reais e 39 centavos.

Um ano depois, o influencer Felipe Neto, rival dos bolsonaristas nas redes, resolveu “atualizar” os números de Eduardo, abrindo uma frente de comentários a favor e contra a gestão atual. Neto usa reportagens e dados oficiais para mostrar, por exemplo, que o dólar fechou 2023 a 4 reais e 85 centavos e que a bolsa bateu recorde, alcançado 134.000 pontos. Com mais de 16 milhões de seguidores, o post foi compartilhado por mais de 910 mil pessoas apenas no Facebook.

Os bolsonaristas, por sua vez, usam a alta do preço do diesel como contraofensiva. Nesta segunda, 1º de janeiro, o governo federal restabeleceu a cobrança de impostos federais sobre o combustível. A alíquota de PIS/Cofins  passará a ser de 35 centavos por litro e não mais de 13 centavos. Mudança que, segundo a Fazenda, será compensada com o corte nos preços anunciado pela Petrobras no final do ano.

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A decisão do ministro Fernando Haddad, no entanto, virou alvo de críticas. O deputado federal Messias Donato (Republicanos-ES), por exemplo, relacionou o retorno integral do imposto à necessidade de custear “a máquina pública do PT” enquanto tenta emplacar o apelido de “Taxxad” ao chefe da Fazenda.

 

 

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