Relâmpago: Revista em casa por 8,98/semana
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Defesa quer que agressor de procuradora no interior de SP vá para casa

Demétrius de Macedo foi preso em junho por bater de forma covarde em chefe na prefeitura de Registro

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 1 set 2022, 11h24

A defesa do procurador municipal Demétrius Oliveira de Macedo, preso em junho passado por agredir sua então chefe Gabriela Samadello Monteiro de Barros, durante o expediente na prefeitura de Registro, no interior de São Paulo, pediu à Justiça para que seu cliente seja transferido para a prisão domiciliar. Como alegação, os advogados juntaram no processo ao qual o agressor responde um laudo assinado pelo psiquiatra forense Guido Palomba. No documento, o profissional relata que Demétrius é portador de esquizofrenia paranoide desde 2012, com agravamento do quadro nos últimos dois anos. 

Em 2020 o mal eclodiu de  forma flórida, com delírios de perseguição, alucinações auditivas e comportamento coerente com essa verdadeira ruptura com a realidade. Isso ocorreu quando, entre outros atos, sentindo-se prejudicado e perseguido, pediu a exoneração do serviço público”, afirmou Palomba. “O prognóstico não é bom. Esquizofrenia paranoide não tem cura, e quem disser que curou um esquizofrênico errou o diagnóstico”.

Para concluir o laudo, o psiquiatra ouviu a mãe de Demétrius e uma ex-namorada. Em mais de uma ocasião ambas relataram surtos graves, como uma vez em que o procurador subiu no telhado de sua casa, alegando ser perseguido. Em outro momento, durante uma viagem a Maceió (AL), ele fugiu de uma pousada, sob o mesmo argumento.

Diante do quadro, a defesa pediu à Justiça para que o réu (ele foi denunciado por tentativa de feminicídio) seja transferido para a residência de sua família ou, em caso de negativa, para um hospital psiquiátrico público ou particular.

Novo surto.

No último dia 23 de agosto, Demétrius se recusou a voltar à cela do presídio em que está, em Guarulhos, na Grande São Paulo, por alegar que corria risco no sistema carcerário. Uma sindicância foi aberta para apurar eventual falta disciplinar.

Continua após a publicidade

Logo depois da agressão, Gabriela disse que estava com medo de ser novamente agredida por Demétrius. “Moramos em uma cidade pequena, em que todos se cruzam. Eu podia ser atropelada por ele, podia até levar um tiro”, contou ela. Gabriela falou ainda do motivo que a fez tornar o caso público: “O que aconteceu comigo serve de exemplo de como as mulheres agredidas precisam batalhar para que se faça Justiça”.

 

 

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 9,90/mês*
OFERTA RELÂMPAGO

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada edição sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a R$ 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.