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Defesa divulga fotos de ‘Aécio motoqueiro’ para explicar áudio

Com as imagens, defesa busca mostrar que Aécio estava, de fato, falando sobre um passeio de moto. PGR suspeita que ele estava se referindo a delações

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 jun 2017, 19h59 - Publicado em 1 jun 2017, 17h59

A defesa do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) anexou quatro fotos (confira na galeria abaixo) no inquérito em que é investigado no Supremo Tribunal Federal por obstrução de Justiça que mostram o parlamentar posando ao lado de motocicletas off-road e com roupas de praticante do esporte de duas rodas. O intuito é derrubar as suspeitas levantadas pela Polícia Federal de que, numa “conversa mascarada”, ele estivesse tratando sobre supostas interferências em acordos de delação premiada.

Em diálogo interceptado pela PF no dia 29 de abril, Aécio Neves foi gravado falando sobre “motoqueiros malucos” que “resolveram se antecipar” e um “guia” que faria o “roteiro”. Logo em seguida, cita o jornal O Estado de S. Paulo, sem explicitar de qual matéria estaria tratando. Os investigadores entenderam que o diálogo se refere a uma reportagem, publicada naquele dia, que dava detalhes sobre a colaboração do ex-dono da Andrade Gutierrez Sérgio Andrade. Conforme a matéria, ele poderia relatar um esquema envolvendo Aécio na usina de Santo Antônio, em Rondônia. Para a PF, os “motoqueiros malucos” seriam os delatores; o guia, Sérgio Andrade; e o roteiro o que seria dito na delação.

“Pelo diálogo acima transcrito com o interlocutor chamado Moreno, resta claro que o Senador busca apoio junto ao seu interlocutor para obter informações sobre o conteúdo dessas colaborações, visando, evidentemente, a evitar que os fatos na sua extensão devida sejam trazidos ao conhecimento do Ministério Público Federal”, escreveu a Procuradoria-Geral da República ao pedir a prisão do senador ao STF. Conforme as investigações, Moreno é um apelido comumente usado por Aécio para definir seus amigos — nos grampos, pelo menos três pessoas foram chamadas por essa alcunha.

A defesa, por outro lado, afirma que o ex-presidente do PSDB estava falando sobre um passeio de moto e não sobre delação da Andrade Gutierrez. E que ‘Moreno’ seria Eduardo Valadares, amigo do senador e membro de um grupo de motociclistas do qual ele também faz parte. As fotos, datadas de 2006, foram incluídas no processo justamente para comprovar essas alegações. A defesa também classificou a interpretação da procuradoria como “puro achismo ministerial”.

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Vale ressaltar que este é apenas um ponto levantado pela PGR — e rebatido pela defesa — para pedir a prisão do senador afastado, considerada pelos advogados como “uma verdadeira aberração”. Outros grampos mostraram o tucano conversando com o dono da JBS e delator premiado, Joesley Batista, sobre um repasse de 2 milhões de reais — o delator diz que o dinheiro era propina, enquanto Aécio afirma que era de um empréstimo para pagar advogados. 

Clique aqui para ler o diálogo na íntegra.

 

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