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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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De cafetão a ladrão: a ‘baixaria giratória’ de Weintraub contra Bolsonaro

Metralhadora verbal do ex-ministro da Educação atinge da campanha por Pix para ajudar o ex-chefe à pretensão política da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro

Por Da Redação Atualizado em 27 jun 2023, 14h37 - Publicado em 27 jun 2023, 13h29

O ex-ministro Abraham Weintraub, que comandou a pasta da Educação entre abril de 2019 e junho de 2020 no governo Jair Bolsonaro, abriu uma artilharia pesada contra o ex-chefe nas redes sociais nos últimos dias.  A bateria de acusações inclui adjetivos como “cafetão”, “ladrão”, “frouxo” e “covarde”.

Ao menos em público, tudo começou no domingo, 25, quando Weintraub criticou a campanha feita por militantes bolsonaristas para arrecadar dinheiro via Pix para Bolsonaro pagar as multas que estão sendo impostas a ele pela Justiça. “Venderá alguma das várias mansões da família Bolsonaro? Ou as joias, as barras de ouro rose, um relógio? Trará os dólares dos Estados Unidos? Pegarão mais dinheiro com Valdemar (Costa Neto, presidente do PL)? NÃO! Ele quer PIX!”, criticou Weintraub.

No mesmo dia, o ex-ministro partiu para os primeiros xingamentos. “Vamos lá, tchutchucas do Centrão. O cafetão precisa do seu PIX. Liberem todo esse patriotismo de vocês…”, postou. Depois, a coisa desandou ainda mais. Weintraub disse que Bolsonaro mandou seus “cães sarnentos” atacá-lo e passou a fazer críticas em série, inclusive à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Weintraub deixou o governo exatamente por falar demais. A porta de saída foi mostrada por Bolsonaro ao então ministro depois que ele passou a fazer críticas pesadas aos ministros do Supremo Tribunal Federal, inclusive defendendo a prisão deles, em um momento em que o governo tentava distender a crise institucional entre os três poderes.

De início, Weintraub ganhou um cargo com um generoso salário no Banco Mundial, nos Estados Unidos. Depois, de volta ao Brasil para tentar engatar uma carreira política que ainda não decolou, poupou o presidente em um primeiro momento e mirou a sua artilharia contra o Centrão, que, segundo ele, estava tomando o governo. Depois, no entanto, rompeu também com Bolsonaro, a quem passou a atacar com frequência. Um dos objetivos é se viabilizar politicamente – há quem avente o seu nome para disputar a prefeitura de São Paulo em 2024.

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Resposta

Na segunda, 26, Bolsonaro, ao participar de um evento na Assembleia Legislativa de SP, criticou o ex-aliado, mas de uma forma muito mais elegante. “Weintraub foi meu ministro e foi por livre e espontânea vontade para os Estados Unidos. Nós ajudamos ele a se enquadrar lá, passou a receber um salário de 22 mil dólares por mês, e o irmão dele (Arthur Weintraub), de 10 mil dólares por mês. Não vou falar em gratidão aqui”, disse.

E lembrou a inútil tentativa de Weintraub, ao menos até agora, de se viabilizar eleitoralmente. “Ajudamos ele a se estabelecer e depois ele veio para cá achando que seria recebido nos braços do povo como candidato a governador. Ele tem sua linha, bastante agressiva, de agir. Nunca ataquei ele, lamento ele falar a palavra ‘cafetão’, lamento”, disse o ex-presidente.

 

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