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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Conferência de educação põe o governo Lula na mira do bolsonarismo

Homenagens ao educador Paulo Freire, discursos contrários ao 'homeschooling' e desmilitarização das escolas suscitam críticas entre políticos de direita

Por Adriana Ferraz Atualizado em 8 Maio 2024, 16h30 - Publicado em 30 jan 2024, 10h26

Homenagens ao educador Paulo Freire, discursos contrários ao homeschooling (educação domiciliar) e desmilitarização das escolas. As diretrizes indicadas nas reuniões e do documento-referência da Conferência Nacional de Educação 2024 viraram um novo cabo de guerra entre bolsonaristas e representantes do governo Lula. 

Realizada em Brasília, a Conae servirá de base para o desenvolvimento do Plano Nacional de Educação 2024-2034 e tem como tema neste ano a formação de uma política de Estado para a garantia da educação como direito humano, com justiça social e desenvolvimento socioambiental sustentável. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá participar do evento nesta terça-feira.

Para aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, no entanto, o evento será usado pelo PT para disseminar a “ideologia de gênero” nas escolas e iniciar um processo de “sovietização da educação” no Brasil. Segundo o ex-deputado estadual Douglas Garcia (PL-SP), o encontro tem a intenção ainda de “colocar os bebês de maneira obrigatória sob a tutela do Estado desde os primeiros dias de vida”. Para ele, “é basicamente isso que significa a universalização das creches”, proposta nos discursos.

Políticos de direita de todo o país também têm destacado como “grave” a fala da reitora da Universidade de Brasília, Márcia Abrahão. Na abertura da Conae, ela destacou o orgulho da UnB de ter Paulo Freire entre seus doutores honoris causa. O educador e filósofo brasileiro, criador e defensor da pedagogia crítica, é contestado por bolsonaristas e chegou a ser chamado de “energúmeno” pelo ex-presidente.

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Camilo: “Precisamos unir o Brasil”

 O ministro da Educação, Camilo Santana, defendeu o investimento na educação como condição essencial para construir um país melhor. “Precisamos unir o Brasil, independentemente de questões partidárias, porque o que está em jogo é o futuro das crianças e jovens deste país. O Brasil precisa se unir para que a gente possa construir um país soberano, e não há outro caminho que não seja através da educação. É preciso garantir acesso a todos, permanência, qualidade na aprendizagem, mas nós queremos tudo isso com equidade, com inclusão e com diversidade”, enfatizou. 

Santana também destacou que a Conae movimentou o debate sobre a importância da educação em mais de 1.300 conferências locais, realizadas em todos os 26 estados e o Distrito Federal. E informou que o documento-referência, criticado por bolsonaristas, recebeu 8.651 emendas que ainda serão apreciadas. “Ou o Congresso rejeita esse PNE (Plano Nacional de Educação, ainda a ser desenvolvido) ou tiramos nossos filhos da escola”, resumiu o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO).

 

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