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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Chanceler de Israel entra na briga ao lado de Musk e pede censura de Lula

Em publicação no X, ministro afirma que presidente brasileiro tem 'hábito de distorcer a verdade'

Por Da Redação Atualizado em 11 abr 2024, 16h39 - Publicado em 11 abr 2024, 16h13

O ministro de Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, disparou nesta quinta-feira, 11, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “deveria ser censurado ou bloqueado” das redes sociais. A declaração foi publicada em seu perfil oficial no X (antigo Twitter), plataforma que está no centro de uma batalha judicial entre o proprietário Elon Musk e o Estado brasileiro.

“Você tem o hábito de censurar e distorcer a verdade, então não é surpresa que esteja tentando censurar os outros”, afirmou Katz. No mesmo post, o chanceler compartilhou uma publicação na qual Musk afirma que “a censura e a violação das leis no Brasil é a pior de todos os países no mundo em que esta plataforma opera”.

O bilionário, por sua vez, estava compartilhando um post do influenciador australiano de extrema-direita Mario Nawfal, empresário e investidor de criptomoedas, celebrando o apoio de parlamentares brasileiros bolsonaristas à sua “luta pela liberdade de expressão”.

Comitiva bolsonarista na Europa

Na última terça-feira, 9, os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF) e Gustavo Gayer (PL-GO) embarcaram em um avião para a Bélgica, sede da União Europeia, para conversar com deputados do Parlamento Europeu sobre “perseguição política” e “tirania” do governo Lula. A viagem ocorre a convite do eurodeputado Hermann Tertsch, do partido espanhol de extrema-direita Vox.

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A excursão da oposição à Europa não é nada aleatória – a visita ocorre no momento em que Elon Musk está dedicando amplos esforços a atacar instituições brasileiras e promover a narrativa de suposta perseguição e censura do governo Lula contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em resposta às investidas de Musk contra o Estado brasileiro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o nome do bilionário fosse incluído no chamado “inquérito das milícias digitais” – a investigação mira grupos responsáveis por promover desinformação e discurso de ódio nas redes sociais.

Crise diplomática

O ataque do chanceler israelense a Lula, tampouco, ocorreu por acaso. A acusação e o pedido de censura representam mais um episódio de tensões diplomáticas entre Brasil e Israel por conta do conflito entre forças israelenses e o Hamas na Faixa de Gaza.

Nos últimos meses, os governos brasileiro e israelense vêm travando uma intensa disputa de acusações, principalmente nas redes sociais, em razão dos contínuos bombardeios de Israel contra palestinos em Gaza. Os atritos atingiram um ápice no último mês de fevereiro quando, em discurso na Etiópia, Lula comparou os ataques à população de Gaza ao Holocausto praticado pela Alemanha Nazista contra os judeus, declaração que enfureceu o premiê israelense Benjamin Netanyahu e gerou forte repercussão negativa dentro e fora do Brasil.

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