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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Carlos Bolsonaro reclama de falta de acesso a inquérito e faz novo pedido

Advogado alega que documentos liberados por Alexandre de Moraes sobre investigação da 'Abin paralela' não são suficientes

Por Da Redação Atualizado em 2 fev 2024, 17h53 - Publicado em 2 fev 2024, 16h04

A defesa do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) divulgou uma nota nesta sexta-feira, 2, na qual reclama que não teve acesso aos principais documentos do inquérito que investiga a chamada “Abin paralela”, um suposto esquema de espionagem ilegal que teria existido durante do governo do seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Na segunda-feira, 29, a PF fez busca e apreensão em endereços ligados ao vereador — residência, escritório, gabinete e a casa de praia da família em Angra dos Reis (RJ). O ex-presidente estava hospedado no imóvel do litoral fluminense junto com Carlos e os outros dois filhos, Eduardo e Flávio, mas no momento da operação a família havia saído para pescar.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou na quarta-feira, 31, o acesso do vereador às investigações. Porém, o advogado Antonio Carlos Fonseca afirma que foram liberados apenas os documentos referentes à medida cautelar de busca e apreensão contra Carlos, realizada no dia 29 de janeiro.

Fonseca diz que as informações recebidas não atendem integralmente ao pedido da defesa e informou que fez uma nova solicitação para acesso aos principais autos da investigação. Ele também criticou o vazamento de informações para a imprensa. “O vereador Carlos Bolsonaro e sua defesa, mais uma vez, lamentam que o sigilo decretado ao procedimento pelo Poder Judiciário não seja respeitado”, diz o comunicado.

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Abin paralela

Desde 2019 o clã Bolsonaro é investigado pela existência de um esquema de espionagem ilegal na Abin. A PF encontrou indícios de que a agência repassava informações sigilosas e tentou interferir em inquéritos que envolviam Bolsonaro e filhos. O então diretor da agência, Alexandre Ramagem, hoje deputado federal e pré-candidato a prefeito do Rio de Janeiro, seria a ponte.

A operação de segunda-feira 29 foi um desdobramento da realizada na quinta-feira passada, cujo principal alvo era Ramagem. Ao analisar o material apreendido na semana passada, agentes da PF encontraram trocas de mensagens entre Ramagem e Carlos com pedidos explícitos de acesso a investigações sigilosas. As conversas foram intermediadas por Luciana, assessora de Carlos, que também foi alvo da investigação.

Além disso, a gestão de Ramagem na Abin é investigada por espionar ilegalmente adversários políticos do ex-presidente Bolsonaro através do aplicativo FirstMile. Sem regulamentação e sem ordem judicial, a agência monitorava os passos de advogados, políticos e membros do Poder Judiciário por meio do sinal de celular, para posteriormente repassar as informações ao clã Bolsonaro.

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Ato na PF

Jair Bolsonaro convocou os apoiadores para um ato em frente à unidade da Polícia Federal em São Sebastião, litoral de São Paulo, no próximo dia 7, quando ele prestará depoimento sobre uma suposta importunação a uma baleia-jubarte quando passeava de jet ski na região, em 2023. O ex-presidente disse que a PF está cumprindo o seu papel. “Não é uma perseguição da PF em cima de mim. Ela está fazendo a sua parte porque ela é instada a cumprir ordens”, disse — leia a matéria aqui.

O ex-presidente disse, ainda, que a PF lhe deu a opção de fazer o depoimento por vídeo, mas que ele preferiu ir presencialmente. A convocação de Bolsonaro para o ato viralizou nas redes sociais e tornou-se um dos assuntos mais comentados e compartilhados do X (antigo Twitter).

 

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