Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Maquiavel Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Brasil coloca PF à disposição para ajudar a combater facções no Equador

Apoio foi oferecido pelo diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, durante troca de mensagens com o chefe da polícia equatoriana

Por Valmar Hupsel Filho 10 jan 2024, 17h12

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, colocou a corporação à disposição do Equador para ajudar no combate a grupos criminosos que instalaram um clima de terror no país vizinho. A onda de violência levou o presidente do país, Daniel Noboa, a afirmar, nesta quarta-feira, 10, que o país vive uma “situação de guerra”.

O apoio brasileiro foi oferecido durante contato com o diretor da Polícia do Equador, Cesar Zapata, e com diretores da Comunidade das Polícias das Américas (Ameripol), por meio de troca de mensagens. “Acionamos nossos adidos na Colômbia e no Peru, para que acompanhem a situação e façam as devidas informações”, disse Rodrigues. Segundo ele, tanto a Ameripol quanto a Interpol estão atentas à situação no país vizinho.

Rodrigues afirmou que um policial equatoriano, admitido em outubro do ano passado no Centro de Cooperação Policial Internacional, no Rio de Janeiro, tem servido de “ligação direta” entre autoridades policiais dos dois países.

Onda de violência

O Equador vive uma onda de violência sem precedentes nos últimos anos causados por conflitos entre gangues e facções criminosas que disputam o controle do tráfico de drogas na região. Em agosto do ano passado, o candidato à presidência Fernando Vilavicenzo foi assassinado a tiros quando saía de uma agenda de campanha em uma escola da capital, Quito.

Uma nova onda ocorre no país desde domingo passado, dia 7, quando o narcotraficante Adolfo Macías, conhecido como  “Fito”, apontado como o líder da Los Choneros, uma das maiores facções criminosa do país, fugiu da prisão. A fuga desencadeou diversos episódios violentos como motins em diversas penitenciárias e ordens dos líderes para iniciar uma série de ataques. A situação levou o presidente Noboa a declarar, na segunda-feira, 8, estado de exceção por 60 dias no país.

Continua após a publicidade

No dia seguinte, autoridades equatorianas relataram a fuga de outro criminoso de alta periculosidade: Fabricio Colón Pico. Ele é apontado como um dos líderes da facção Los Lobos, e havia sido preso na sexta-feira passada, 6, pelo crime de sequestro e por suposta participação em um plano para assassinar a procuradora-geral do país.

Ainda na terça-feira, 9, em Guayaquil, os estúdios do canal de TV estatal TC Televisión foram invadidos por homens armados durante a transmissão ao vivo. Com armas de grosso calibres e bombas, os criminosos fizeram jornalistas e funcionários da emissora de reféns. A polícia local informou que ao todo doze pessoas foram presas pelo ataque.

Desde o início dos ataques ao menos dez pessoas morreram e setenta foram detidas, segundo autoridades locais.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.