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Bolsonaro pode pagar dívida de R$ 360 mil que Jair Renan discute com banco

Ex-presidente estaria disposto a quitar o débito enquanto o Zero Quatro, que se diz vítima de ex-sócio, tenta renegociar a dívida com instituição financeira

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 12h25 - Publicado em 11 abr 2024, 19h02
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  • Os advogados de Jair Renan Bolsonaro apresentaram uma proposta de renegociação da dívida de 360.000 reais do filho Zero Quatro de Jair Bolsonaro com um banco privado. Segundo interlocutores, o ex-presidente estaria disposto a quitar o débito do filho que, segundo a defesa, é vítima de golpe de um ex-sócio.

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    Nesta semana, o banco pediu à Justiça a apreensão de bens de Renan após os credores não conseguirem a intimação para a cobrança. O endereço inicial era o estádio Mané Garrincha, em Brasília, local registrado de funcionamento da empresa Bolsonaro Jr Eventos e Mídia. Atualmente, Jair Renan mora em Balneário Camboriú, litoral de Santa Catarina, onde é pré-candidato a vereador. Ele também trabalha no gabinete regional do senador Jorge Seif (PL-SC), com salário de 9.500 reais.

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    A dívida, que é discutida na 1ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais e Conflitos de Brasília, está arrolada no processo do qual Jair Renan é alvo por lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento falso. Em março, o Zero Quatro tornou-se réu após a Polícia Civil do Distrito Federal apontar em investigação que ele e seu sócio e instrutor de tiro, Maciel Alves, usaram informações falsas da empresa de eventos para conseguir empréstimos junto a bancos.

    O inquérito mostra que Maciel inventou um laranja para abrir uma conta bancária, além da empresa ter fraudado a receita fictícia de 4,6 milhões de reais, com a qual os empréstimos eram aprovados — foram três, entre 2022 e 2023, totalizando 291.000 reais. Como a dívida não foi quitada, o banco decidiu acionar o filho do ex-presidente na Justiça, que determinou o pagamento corrigido para 360.000 reais.

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    “O banco também foi lesado pelo estelionatário e não quer saber se ele (Jair Renan) foi vítima de golpe. O que a gente pode fazer é pagar no banco e depois ir cobrar do estelionatário, que é o Maciel. Por isso fizemos a proposta”, diz o advogado Admar Gonzaga.

    A defesa reafirma que Jair Renan foi vítima de golpe do ex-sócio, que teria se passado por ele ao contrair o empréstimo, e diz que os fatos serão esclarecidos ao longo do processo que está em andamento. “Um golpista se passou por ele e pegou um empréstimo. Nunca entrou um tostão na conta do Renan. Vamos mostrar que ele não tem responsabilidade nessa fraude, e isso está fácil de comprovar. Ele será inocentado”, diz Gonzaga.

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