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Bolsonaro diz que lockdown está ‘matando pessoas’ e que irá de novo ao STF

Presidente faz duros ataques a governadores e prefeitos, afirma que irá agir antes do ‘caos’ e pergunta se a população está preparada para uma ‘ação dura’

Por Da Redação Atualizado em 25 mar 2021, 18h53 - Publicado em 19 mar 2021, 13h55
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  • O presidente Jair Bolsonaro voltou nesta sexta-feira, 19, a criticar o distanciamento social como forma de conter o avanço do coronavírus, disse que os governadores e prefeitos “estão matando gente”, anunciou uma nova ação no Supremo Tribunal Federal “baseada no direito de ir e vir” e disse que o governo federal vai agir para evitar o “caos”.

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    “O caos vem aí, a fome vai tirar o pessoal de casa. Será que o governo federal vai ter que tomar uma decisão antes que isso aconteça? Será que a população está preparada para uma ação dura no tocante a isso? O que é dura? É para dar liberdade. Não é ditadura não. Uns hipócritas, imbecis falando de ditadura o tempo todo aí. Agora um terreno fértil para a ditadura é exatamente a miséria, a fome, a pobreza, onde o homem com necessidade perde a razão. Estão esperando o que? Vai chegar o momento, eu gostaria que não chegasse, mas vai acabar chegando”, disse a simpatizantes em frente ao Palácio da Alvorada.

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    “O caos vem aí, a fome vai tirar o pessoal de casa. Será que o governo federal vai ter que tomar uma decisão antes que isso aconteça? Será que a população está preparada para uma ação dura no tocante a isso?”

    Como tem feito quase diariamente nos últimos dias, o presidente voltou a atacar os governantes de estados e municípios. “Governadores e prefeitos humilhando a população, dizendo que estão defendendo a vida deles. Ora bolas, que defendendo a vida? Vocês estão matando essas pessoas”, disse. “Cada vez apertando mais, daqui a pouco não pode mais nem respirar”, completou.

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    Ele citou a ação que apresentou nesta sexta-feira, 19, ao STF contra as políticas de isolamento social e disse que irá entrar com uma segunda, ainda hoje. “Espero que essa que eu dei entrada dê certo. Vamos preparar uma outra ação também, baseada no direito de ir e vir”.

    “Governadores e prefeitos humilhando a população, dizendo que estão defendendo a vida deles. Ora bolas, que defendendo a vida? Vocês estão matando essas pessoas”

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    O presidente criticou o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), que decidiu fechar as praias. “O prefeito do Rio de Janeiro fechou tudo, até praia. A vitamina D é uma forma de você evitar que o vírus atinja você com gravidade. Onde você consegue vitamina D? Tomando sol. É muita hipocrisia”, afirmou.

    Segundo ele, o objetivo do lockdown e de outras políticas de distanciamento social era apenas permitir achatar a curva enquanto enquanto a rede de saúde era preparada. “Estamos há um ano achatando a curva. E achatar a curva para que? Para dar tempo de hospitais se prepararem com leitos, UTI e respiradores. Eu dei dezenas de bilhões de reais, onde está esse dinheiro?”, disse.

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    Também criticou o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), que teria postado imagens fazendo um churrasco em casa. “Esses caras que nunca passaram necessidade na vida, só sentem cheiro do povo por razão das eleições e olha lá. O próprio governador do DF, quando começou o lockdown,  mostrou uma churrasqueira com uns pedaços enormes de picanha e disse “vou ficando em casa, fazendo um churrasco aqui”.

    O presidente também relativizou as mais de 287.000 mortes pela Covid-19 registradas no país. “Qual o país do mundo que não morre gente? Em todos os países morrem gente”, declarou.

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    “Qual o país do mundo que não morre gente? Em todos os países morrem gente”

    Sobre a nova rodada de auxílio emergencial, anunciada na quinta-feira, 18, com quatro parcelas que irão variar de 150 reais a 375 reais, o presidente disse que “é pouco, mas é o que a nação pode dar”.

     

     

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