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Cidades do entorno de São Paulo pedem a Doria que decrete lockdown

Pedido foi feito por dezenove prefeitos da Grande São Paulo em razão do avanço da Covid-19: regiões de Campinas e Baixada Santista discutem mais restrições

Por Camila Nascimento Atualizado em 19 mar 2021, 12h30 - Publicado em 19 mar 2021, 12h30

O Consórcio Intermunicipal do Grande ABC encaminhou nesta sexta-feira, 19, um pedido ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), para que ele decrete lockdown nas 39 cidades que compõem a Região Metropolitana de São Paulo.

O ofício é uma reiteração de outra solicitação já feita há dois dias para que seja efetivado rapidamente o bloqueio total das atividades nesses municípios, com a interrupção total dos serviços de transporte público. Os prefeitos ainda aguardam um posicionamento de Doria.

Com o avanço da Covid-19, outras cidades de São Paulo também estão discutindo a adoção de medidas mais rígidas nesta sexta-feira. Prefeitos das regiões metropolitanas de Campinas e da Baixada Santista deram continuidade às discussões que começaram na quinta-feira, 18, e devem divulgar ainda hoje novas medidas de restrição. Em Campinas, os municípios discutem a interrupção inclusive do transporte metropolitano entre as cidades.

Medidas mais rigorosas já haviam sido adotadas pelas prefeituras de Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, onde foi proibido até o funcionamento de supermercados, padarias e postos de combustíveis, além das indústrias.

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Ruas desertas no primeiro dia de lockdown em Ribeirão Preto.
Avenida de Ribeirão Preto (SP), no primeiro dia de lockdown contra o avanço da Covid-19, na quarta-feira, 17 (Renato Lopes/Futura Press)

“Feriadão”

Na Baixada Santista, outra situação que está sendo discutida pelos prefeitos é o risco de uma “invasão” de turistas em razão da antecipação de feriados decretada pelo prefeito da capital paulista, Bruno Covas (PSDB) — uma medida adotada para evitar a decretação de lockdown.

Foram antecipadas duas datas de Corpus Christi, de junho de 2021 e junho de 2022; e Dia da Consciência Negra, de novembro de 2021 e 2022), além do aniversário da cidade, que seria em janeiro de 2022.

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Com isso, a cidade de São Paulo suspenderá as suas atividades entre a próxima sexta-feira, 26 de março, e 4 de abril, o que criaria uma parada de dez dias consecutivos. A decisão não agradou aos prefeitos da Baixada Santista, que estão estudando formas de bloquear a ida de paulistanos para a região.

A medida de Covas também não agradou a Doria, que é seu aliado. “Faltou bom senso”, criticou o governador, que também teme uma ida em massa ao litoral. Em resposta, Covas afirmou que “o senso que falta é o de urgência”, em referência à necessidade de se tomar medidas para conter o avanço do vírus. Em entrevista ao Bom Dia SP, da TV Globo, o secretário municipal de Saúde da capital, Edson Aparecido, pediu às pessoas que não viajem ou saiam de casas nessa parada. “Essas restrições, os feriados, não é para ir para a praia. É para ficar em casa, porque nós não temos mais leitos para tratar as pessoas”, afirmou.

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