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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Bolsonaro admite ter o MDB em seu governo: ‘Precisamos deles’

Pré-candidato voltou a dizer que pretende ter o senador Magno Malta como vice, mas elencou Janaína Paschoal e o general Augusto Heleno como alternativas

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 6 jul 2018, 21h57

Integrante de todos os governos brasileiros desde a redemocratização, o MDB não deve ser desalojado do Planalto se o pré-candidato do PSL, Jair Bolsonaro, for eleito para substituir o presidente Michel Temer (MDB) a partir de janeiro. Em entrevista à jornalista Mariana Godoy, que vai ao ar na noite desta sexta-feira na RedeTV!, Bolsonaro admitiu que dificilmente governará sem o partido, dono de vastas bancadas no Congresso.

Questionado pela apresentadora se o MDB fará parte de seu governo, o pré-candidato responde: “Chegamos a 110  parlamentares de vários partidos – exceto aquela esquerdalha – que querem participar do governo de forma individual. E eles, no meu entender, têm o seu valor e precisamos deles. Nós queremos fugir das lideranças partidárias que sempre funcionaram como lideranças sindicais e nós sabemos aonde vai chegar essa forma de governabilidade que eu chamo de ‘roubabilidade'”, afirmou o deputado.

Antes, Bolsonaro também disse que pretende “fazer política de uma forma diferente” e “não dar as costas para o Parlamento”. A articulação política do presidenciável do PSL no Congresso é feita pelo deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS).

‘Noivo’

Na entrevista, Jair Bolsonaro voltou a falar do seu “noivo”, o senador Magno Malta (PR-ES), cotado para ser candidato a vice-presidente, trazendo o PR e seu precioso tempo de televisão para a chapa do político. Apesar disso, o deputado admite a possibilidade de “ser deixado no altar” e elencou suas alternativas.

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“Até o momento o meu noivo chama-se Magno Malta, mas eu tenho que contar com a possibilidade, até para eu não ser surpreendido, né, espero que não, com o noivo me abandonando no altar. E aí a senhora Janaína Paschoal seria, sim, no meu entender, uma excelente vice-presidenciável, assim como Augusto Heleno está em nosso radar também para esta possibilidade. Espero fechar com Magno Malta.”

Uma das autoras do pedido de impeachment que derrubou a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), Janaína se filiou ao PSL de Bolsonaro em abril. Já o general Augusto Heleno, um dos primeiros comandantes de Bolsonaro no Exército, é filiado ao nanico PRP, que cogita apoiar o pré-candidato.

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Estação ecológica

Entre as suas propostas para a economia brasileira, Bolsonaro citou o turismo e utilizou como exemplo a Estação Ecológica de Tamoios, no Rio de Janeiro, uma unidade de conservação ambiental, que inibe a exploração comercial da área da baía de Angra dos Reis. O deputado prometeu “dar uma forma nisso”, através de “uma licitação para explorar com racionalidade o turismo naquela área”.

“Se você, por exemplo, ver a baia de Angra [dos Reis], É uma coisa maravilhosa. Águas, de certa forma, não são frias, são paradas, transparentes. Aquilo, nas mãos de um espanhol, o seu país estaria arrecadando bilhões de dólares por ano com turismo, não precisa ir para Cancún, vai para lá”, afirmou.

Na entrevista, Bolsonaro também disse não contar com a hipótese de não ser eleito. “Entrei em campo muito bem preparado para ganhar. Estou há três anos andando pelo Brasil. Sou o patinho horroroso nessa história e pretendo, inclusive, ao que tudo indica, ganhar no primeiro turno.”

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