Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Maquiavel Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Bloqueio do TSE a perfis bolsonaristas atingiu até sósia de Roberto Carlos

Roberto Boni, 'comentarista político' do canal Universo, que tem 484 mil inscritos, é um dos onze suspeitos de espalhar fake news sobre eleições nas redes

Por Camila Nascimento Atualizado em 18 ago 2021, 14h09 - Publicado em 18 ago 2021, 14h00

A decisão do corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luis Felipe Salomão, de bloquear o repasse de verbas publicitárias a canais e perfis suspeitos de espalharem fake news sobre a urna eletrônica e o processo eleitoral brasileiro atingiu vários ativistas bolsonaristas nas redes sociais, entre eles um sósia do cantor Roberto Carlos.

No total, onze influenciadores foram atingidos. Um deles é Roberto Boni, que além de atuar como cover do cantor, é comentarista político do canal Universo, do YouTube, que conta com 484 mil inscritos.

Essa não é a primeira vez que o sósia bolsonarista de Roberto Carlos fica na mira da justiça. Em junho de 2020, ele foi um dos 21 alvos da Operação Lume, da Polícia Federal, deflagrada para investigar o financiamento e a organização de manifestações contra a democracia.

O Roberto Carlos cover usa o seu canal para defender aliados do presidente e atos antidemocráticos. Em seus últimos vídeos postados no YouTube, o sósia do “Rei” cobra um posicionamento mais radical do presidente Jair Bolsonaro após a prisão do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PT), por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. “Dê jeito nessa bagaça, porque o povo está com o senhor, o povo já foi às ruas várias vezes, o povo não sai das ruas em apoio ao senhor, o que necessita mais?”, questionou.

Continua após a publicidade

Ao falar sobre a desmonetização de canais bolsonaristas, Roberto Boni não economizou nas teorias conspiratórias. Ele não acredita que a decisão tenha sido apenas do ministro Salomão. “Isso é mandado gente, isso deve vir até do Partido Comunista Chinês”, afirmou.

Além do sósia do Roberto Carlos, foi bloqueada a monetização dos perfis e canais bolsonaristas Ravox, de Adilson Nelson Dini; Giro de Notícias, de Alberto Junio da Silva; Terça Livre, de Allan dos Santos; Te Atualizei, de Bárbara Zambaldi Destafani; Direto aos Fatos, de Camila Abdo; Vlog do Lisboa, de Fernando Lisboa da Conceição; Alan Lopes; Emerson Teixeira, Marcelo Frazão de Almeida e Oswaldo Eustáquio.

O movimento Nas Ruas e os veículos de mídia Folha Política e Jornal da Cidade Online também foram desmonetizados. Ao todo, os afetados pela decisão tinham 9,1 milhões de inscritos no YouTube.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.