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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Atos em Brasília e reuniões com ministros lembram oito anos de Mariana

Rompimento de barragem em 2015 deixou dezenove mortos, devastou comunidades, causou prejuízos estruturais e ambientais e destruiu o Rio Doce

Por Victoria Bechara 6 nov 2023, 07h30

O rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), completou oito anos neste domingo, 5. A tragédia deixou dezenove mortos em 2015, devastou comunidades, causou prejuízos estruturais e ambientais e destruiu o Rio Doce.

O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) organiza a campanha Revida Mariana, com manifestações e assembleias durante quatro dias, em Brasília, para cobrar reparações socioambientais aos atingidos pelo desastre. Os atos também têm como objetivo pressionar o governo federal e o Congresso pela aprovação da Política Nacional para Atingidos por Barragens (Pnab). O projeto de lei já foi aprovado na Câmara e deve ser analisado pela Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado na terça-feira, 7.

Representantes do movimento devem ser recebidos ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Marina Silva (Meio Ambiente) e Alexandre Silveira (Minas e Energia). No último dia 19, se reuniram com o vice-presidente Geraldo Alckmin para tratar da campanha e pedir intermediação para uma agenda com o presidente Lula.

A programação termina na terça-feira com uma audiência pública na Câmara dos Deputados para discutir a repactuação na Bacia do Rio Doce. “O rompimento da barragem afetou a nossa saúde, matou membros de nossa família e mudou profundamente a vida e a região. Esperamos que toda essa mobilização sensibilize a Justiça brasileira”, afirma Joceli Andrioli, coordenador nacional do MAB. 

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Julgamento

Tramita na Justiça da Inglaterra uma ação que pede indenização para cerca de 700 mil atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão, incluindo mais de 10 mil indígenas e quilombolas, 46 municípios e mais de 2.500 empresas, instituições religiosas e autarquias. As vítimas, representadas pelo escritório Pogust Goodhead, pedem 230 bilhões de reais à mineradora anglo-australiana BHP e à brasileira Vale. O julgamento está previsto para outubro de 2024.

 

 

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