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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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As novas perguntas do Datafolha que vão irritar Bolsonaro

Instituto divulga mais uma pesquisa sobre o governo e a corrida presidencial nesta quinta-feira, 23

Por Da Redação Atualizado em 25 jun 2022, 04h05 - Publicado em 22 jun 2022, 12h44

O presidente Jair Bolsonaro (PL) ficou bastante incomodado com a última pesquisa feita pelo instituto Datafolha, divulgada no dia 26 de maio, que apontou uma diferença de 21 pontos a favor do seu rival, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – 48% a 27%.

A distância foi a maior indicada até agora por um instituto de pesquisa na disputa entre os dois. De quebra, o resultado mostrou que o petista chegava a 54%, porcentual suficiente para ele liquidar a eleição no primeiro turno.

A pesquisa provocou reações de desconforto do presidente e seus aliados, que lançaram uma ofensiva para desacreditar os resultados apurados pelo instituto. O fato é que os números levaram tensão à campanha de Bolsonaro.

O Datafolha divulga nesta quinta-feira, 23, uma nova pesquisa presidencial. E, independentemente dos resultados da corrida eleitoral, uma coisa é certa: vai irritar de novo o presidente, nem que seja por causa de algumas perguntas incluídas no questionário.

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Um bloco, por exemplo, que será aprofundado é o da situação econômica do país, mais especificamente da fome, um tema que promete ser central na campanha. O instituto incluiu no questionário perguntas ao entrevistado que podem colocar o governo em situação desconfortável, como “a quantidade de comida na sua casa é suficiente?” e “o dinheiro que sua família ganha é suficiente?”.

Também haverá um bloco sobre a Amazônia, na esteira dos assassinatos do indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips. Há perguntas específicas sobre o crime, como se o governo fez o que poderia para investigar as mortes e se os assassinatos vão prejudicar as ações do governo na Amazônia ou a imagem do país no exterior.

Mas há também perguntas mais amplas, sobre se o governo Bolsonaro mais incentiva ou mais combate a ação de caçadores e pescadores ilegais, a invasão de terras indígenas, o desmatamento e o garimpo ilegal na Amazônia.

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Também há, por fim, uma pergunta que vai incomodar Bolsonaro pela natureza do tema: a orientação sexual do brasileiro. O Datafolha está tentando apurar se o entrevistado é heterossexual, homossexual, bissexual ou se enquadra em alguma outra denominação.

Todos esses temas polêmicos, claro, podem ficar em segundo plano na escala de irritação bolsonarista se os resultados eleitorais não forem mais animadores que os do último levantamento feito pelo instituto.

A pesquisa está sendo feita por meio de entrevistas pessoais e vai ouvir 2.556 eleitores em todos os estados do país e no Distrito Federal. As entrevistas começaram a ser feitas nesta quarta-feira, 22, e serão concluídas amanhã.

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