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As esperanças para Rodrigo Garcia contra a polarização em São Paulo

Tucano tem pela frente uma dura disputa pela manutenção da hegemonia do PSDB no estado, governado pelo partido desde 1995

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 Maio 2022, 09h28

À frente do estado de São Paulo há 28 anos, o PSDB terá em 2022 a mais difícil prova de fogo à sua hegemonia paulista, cuja manutenção é prioridade dos caciques tucanos nas eleições de outubro. As dificuldades na corrida pelo Palácio dos Bandeirantes passam pela força eleitoral do presidente Jair Bolsonaro e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva junto a seus candidatos no estado, como mostra reportagem de VEJA desta semana. Fernando Haddad (PT), líder das pesquisas, passa de 30% para 39% com o apoio de Lula e o ex-ministro Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) salta de 10% para 28% como “candidato de Bolsonaro”, segundo dados da pesquisa Genial/Quaest de maio.

Diante destes números, o governador Rodrigo Garcia (PSDB), à frente do governo de São Paulo desde a renúncia de João Doria (PSDB), em abril, corre o risco de ser escanteado pela versão paulista da polarização nacional. Garcia marca 5% da preferência do eleitorado no cenário testado pela pesquisa da Quaest que inclui o ex-governador Márcio França (PSB) entre os candidatos. Sem França, o governador chega a marcar 9%.

Embora largue na campanha em um patamar baixo e tenha de carregar a impopularidade de Doria, a ser explorada por adversários, alguns fatores podem dar esperanças a Rodrigo Garcia. A começar pela mesma pesquisa Quaest, segundo a qual a maior parte do eleitorado paulista (38%) prefere ver eleito um governador não ligado nem a Lula nem a Bolsonaro. Garcia também ainda é desconhecido (73% não o conhecem), o que contribui para sua baixa rejeição (17%) – Haddad tem 50% de rejeição e Tarcísio, 14%.

Além disso, outros fatores entram na equação que pode tornar o tucano mais competitivo: Doria renunciou à candidatura presidencial, o que facilita o esforço de Garcia de se descolar dele; o governador está à frente da mais poderosa máquina estadual do país, que atrai amplo apoio de prefeitos no rico interior paulista; são expressivos os resultados econômicos de São Paulo, que cresceu cinco vezes mais que o país desde 2019 e tem quase 50 bilhões de reais em caixa para executar obras neste ano.

“Os números indicam que São Paulo pode ser um caso em que uma candidatura independente ainda conseguirá blindar essa polarização nacional”, diz Felipe Nunes, diretor da Quaest.

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