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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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As apostas de Nunes para virar o jogo contra Marçal em São Paulo

Candidato à reeleição vai investir em ações da 'política real', como parcerias em segmentos estratégicos e programas no horário eleitoral

Por Valmar Hupsel Filho 29 ago 2024, 16h28

Passado o susto inicial causado pelo crescimento expressivo das intenções de votos de Pablo Marçal (PRTB) na disputa pela prefeitura de São Paulo nas últimas semanas, a campanha do prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição, considera que as próximas pesquisas indicarão até que ponto esse desempenho é consolidado ou não.

No entorno do emedebista, a aposta é na chamada “política real”, com foco nos programas de rádio e TV no horário eleitoral e na intensificação de agendas ao lado de lideranças políticas com atuação em regiões periféricas e no segmento religioso.

Nas últimas semanas diversos institutos de pesquisas apontaram Marçal no primeiro pelotão da disputa pela prefeitura paulista, empatado tecnicamente com Nunes e com o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL).

A avaliação é que, até agora, Marçal fez valer a larga vantagem que tem nas redes sociais, que garante alcance dez vezes maior que seus adversários em postagens mesmo após a decisão da Justiça Eleitoral de suspender seus perfis oficiais. A estrutura digital da campanha de Marçal surpreendeu até marqueteiros experientes, não só de São Paulo.

A campanha emedebista identificou uma ampla rede de influenciadores que atuam como uma espécie de blindagem a Marçal e dão uma rápida resposta aos ataques dos adversários. “Ele se preparou há dois anos para fazer isso e hoje é imbatível nesse campo”, disse uma fonte da campanha.

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Isso fez com que as intenções de votos de Marçal crescessem principalmente entre os eleitores bolsonaristas mais radicais e conservadores, e que esse poder de atração ocorreu não só em São Paulo, mas também em outras regiões do país. A expectativa agora é saber o alcance desse fenômeno.

Na campanha de Nunes, a interpretação é que, embora tenha perdido pontos, o candidato emedebista mostrou resiliência e se mantém na disputa por uma das vagas no segundo turno. A aposta agora é no início do horário eleitoral de rádio e TV, que começa a partir do dia 30.

É um campo onde Nunes tem vantagem, uma vez que sua coligação permite ter mais de seis minutos diários de tempo de tela, sem contar as mais de 50 inserções rápidas feitas ao longo dos dias, no meio da programação, enquanto que Marçal não terá esse direito.

Programas

A campanha emedebista não mudou os planos por causa do ex-coach e manteve a cartilha tradicional de candidatos à reeleição. Os primeiros programas de Nunes serão de apresentação do candidato e de suas realizações durante sua gestão, e o tom dos demais será definido de acordo com a conjuntura do momento.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro deverá gravar programas para o prefeito. A ideia é ressaltar parcerias entre sua gestão e a de Nunes, como a que envolve a entrega do Campo de Marte para a União em troca da quitação de dívidas do município.

Ações de rua

Em paralelo, Nunes pretende intensificar ações de rua ao lado de lideranças locais, com atuação no segmento evangélico e nos bairros periféricos e populosos da cidade. Será um teste da política real contra a política digital, nas palavras de um dirigente da campanha. Nesta semana o prefeito fez campanha de rua na terça de na quarta-feira ao lado do governador Tarcísio de Freitas, inclusive em horário “de expediente” na prefeitura e governo do estado

A participação do emedebista no ato convocado por Bolsonaro no dia 7 de setembro, na Avenida Paulista, no entanto, está sendo estudada. Como o evento terá estrutura montada pela prefeitura, a campanha avalia se a presença de Nunes pode ensejar numa eventual acusação de abuso de poder econômico.

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