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Por José Benedito da Silva
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Após críticas a Bolsonaro, Olavo de Carvalho agora mira em Augusto Heleno

'Mostre-me uma previsão política acertada do general. Uma só', escreveu no Facebook o guru do bolsonarismo, que é alvo de processos na Justiça

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 jun 2020, 14h00 - Publicado em 11 jun 2020, 12h22

O escritor Olavo de Carvalho decidiu nesta quinta-feira, 11, centrar ataques na ala militar do governo Jair Bolsonaro, em especial contra o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno.

Olavo dedicou quatro posts em seu perfil no Facebook ao general conselheiro do presidente, sugerindo que ele só erra nos cálculos políticos. “Mostre-me uma previsão política acertada do general Heleno. Uma só”, escreveu. Também afirmou que Heleno “não tem QI necessário” para receber a sua influência, “não suporta o fato de que existe alguém mais inteligente do que ele”, e que “nem uma única palavra do general ou de qualquer de seus colegas de farda sobreviverá à sua existência física”.

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Não é a primeira vez que o guru ideológico do bolsonarismo e o general amigo do presidente se estranham. Em audiência na Câmara em julho de 2019, o ministro chegou a dizer que não ia perder o seu “tempo precioso” com Olavo. “Se eu encontrar na rua, eu não sei quem é. Eu não vou ficar gastando tempo a cada bobagem que falam”, afirmou aos parlamentares.

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Nos bastidores, Heleno chegou a atuar como bombeiro para aliviar a crise que Olavo deflagrou contra os militares, distribuindo xingamentos do mais baixo nível ao vice-presidente Hamilton Mourão (“charlatão desprezível”) e ao então ministro Santos Cruz (“bosta engomada”), ambos generais. O ápice do confronto foi quando Olavo mirou no general Eduardo Villas Bôas, dizendo que “oficiais militares” buscam “proteção escondendo-se por trás de um doente preso a uma cadeira de rodas”. Ex-comandante do Exército, Villas Bôas sofre de uma doença degenerativa e é respeitadíssimo entre os militares, que não engoliram a afronta.

Com problemas financeiros e alvo de processos na Justiça, o escritor voltou a polemizar nos últimos dias. No sábado 6, ele ameaçou “derrubar o governo” se Bolsonaro continuasse “inativo e covarde” e o criticou por não ajudá-lo em investigações contra os seus desafetos.

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“E o que Bolsonaro fez para me defender? Bosta nenhuma. Aí vem com condecoraçãozinha. Enfia a condecoração no c*. Porque eu fui seu amigo, mas você nunca foi meu amigo. Quantos crimes contra o Olavo você investigou, seu Bolsonaro? Nenhum. Você nem se interessou.”

No dia seguinte, Olavo colocou panos quentes na discussão dizendo que está “ao lado de Bolsonaro”. “Lutarei por ele com todas as minhas armas. Mas ele que não espere mais de mim palavras doces que só podem ajudá-lo a errar”.

Nesta quinta, Olavo voltou a dizer que apoia Bolsonaro, “mas só por falta de alternativa”.

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