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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Após ausência de Nunes e Tarcísio, Lula não assina contrato do metrô de SP

Presidente participou de atos ao lado de Guilherme Boulos neste sábado e criticou o não comparecimento dos governantes paulistas

Por Isabella Alonso Panho Atualizado em 29 jun 2024, 18h59 - Publicado em 29 jun 2024, 18h42
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  • A ausência do prefeito de São Paulo e pré-candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB) e do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) às agendas que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Guilherme Boulos (PSOL) cumpriram neste sábado, 29, foi alvo de críticas por parte do petista.

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    Segundo Lula, o não comparecimento dos dois gestores paulistas fez com que o contrato que destinará verbas para a criação de uma estação de metrô no Jardim Ângela, bairro da zona sul de São Paulo, não fosse assinado.

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    “Íamos assinar o contrato da estação do metrô para chegar aqui, mas o prefeito que nos deu o terreno (Nunes) não veio e o governador (Tarcísio) também não. Então a Caixa Econômica Federal e o ministro das Cidades decidiram não assinar. Para nós, quando a gente quer fazer investimento, quando a gente quer fazer entrega, a gente não se preocupa com o partido”, disse o presidente.

    O Jardim Ângela, distrito no extremo sul da capital paulista, foi considerado nos anos 1990 o bairro mais violento do mundo pela ONU, devido aos altos índices de assassinatos na região. O local não é atendido nem pelo metrô e nem pela CPTM. Saindo do bairro para a Sé, por exemplo, no coração de São Paulo, uma viagem de ônibus dura quase duas horas se não houver congestionamentos.

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    Ausência anunciada

    Aliados na disputa das eleições deste ano, Nunes e Tarcísio já haviam dito que não iriam ao evento. A avaliação nos bastidores é que, dada a proximidade com o início da campanha, a agenda teria um tom político e, por isso, seria desfavorável aos dois. Boulos, que é o candidato de Lula, esteve com ele durante todas as agendas. A sua vice, Marta Suplicy, também acompanhou a comitiva e foi diretamente elogiada pelo presidente. “Essa companheira fez uma gestão extraordinária”, disse sobre a gestão dela na prefeitura de São Paulo.

    No último dia 21, Lula recebeu uma multa da Justiça Eleitoral de 20 000 reais por causa de um pedido explicito de voto em Boulos durante as agendas do dia 1º de maio, meses antes do início oficial da campanha. Neste sábado, no final do seu último discurso, o petista brincou com a situação. “Não posso falar o nome do Boulos porque fui multado outra vez”, disse enquanto agradecia a presença dos correligionários.

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    O presidente e uma comitiva de ministros palacianos anunciaram a destinação de verbas para a construção de novos campi de institutos federais na zona leste e na zona sul da capital paulista. O governo também pretende destinar, através do PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) e de financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), recursos para a expansão das linhas lilás (que atenderia o Jardim Ângela) e verde do metrô.

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