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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Aliado de Bolsonaro, Mario Frias ataca pesquisas nas redes sociais

Expediente comum dos críticos dos institutos é comparar o resultado da eleição com levantamentos feitos dias antes, o que é incorreto, segundo especialistas

Por Da Redação
Atualizado em 14 jun 2022, 15h37 - Publicado em 14 jun 2022, 14h20

Em meio à divulgação de pesquisas eleitorais que mostram uma vantagem considerável do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) – a mais recente, feita pela FSB por encomenda do BTG Pactual, traz o petista doze pontos à frente –, bolsonaristas como o ex-secretário de Cultura Mario Frias têm atacado os levantamentos nas redes sociais. Pré-candidato a deputado federal por São Paulo, Frias publicou nesta terça, 14, um vídeo lançando suspeitas sobre as sondagens eleitorais. “Erros ou manipulação?”, questionou o ex-secretário do governo Bolsonaro no Twitter.

No vídeo do programa Linha de Frente, da Jovem Pan, a apresentadora Carla Cecato diz que não leva a sério e nem olha as pesquisas do Datafolha. “Eu não sei se vocês se lembram, na última eleição, de 2018, os erros do Datafolha e do Ibope foram gritantes”, diz, referindo-se às candidaturas estaduais de Wilson Witzel (pelo PSC), no Rio de Janeiro, e Romeu Zema (Novo), em Minas Gerais. “O povo peca pela falta de memória.”

Segundo especialistas, no entanto, somente pesquisas feitas no dia da eleição – as chamadas bocas de urna – podem, teoricamente, ser comparadas ao resultado final da votação, porque as intenções de voto mudam a todo instante. No caso de Witzel, por exemplo, ele tinha 10% um dia antes do primeiro turno e 39% na boca de urna, segundo as pesquisas do Ibope daquele ano. Terminou a votação com 41,3%. Os levantamentos, portanto, captaram o movimento ascendente do candidato.

Em Minas Gerais, também de acordo com a pesquisa boca de urna do Ibope, Zema tinha 66%. Acabou com 71,8%, sendo eleito no primeiro turno.

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Um dos expedientes comuns dos críticos das pesquisas é comparar o resultado da eleição com levantamentos feitos dias ou até semanas antes da data do pleito. Apoiadores de Bolsonaro afirmam, com frequência, que o Datafolha, em 2018, apontava a vitória de Fernando Haddad (PT). No entanto, uma pesquisa feita pelo instituto em 27 de outubro de 2018, um dia antes do segundo turno, indicava que Bolsonaro teria 55%, contra 45% de Haddad. O resultado oficial foi 55,13% a 44,87% – próximo do previsto.

Reportagem da revista VEJA desta semana mostrou como as diferentes metodologias empregadas pelos institutos de pesquisas podem impactar os resultados de seus levantamentos. Ao mesmo tempo, estudos mostram que as sondagens presidenciais no Brasil vêm tendo boa performance desde a redemocratização, em geral, acertando mais do que as feitas nos estados.

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