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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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A tropa de choque de Michelle e a verba milionária para sua campanha

Enquanto Bolsonaro segue nos Estados Unidos, ex-primeira-dama assumiu dirigência do PL Mulher com ambições eleitorais para 2026

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 fev 2023, 13h32 - Publicado em 22 fev 2023, 13h11

Após temporada nos Estados Unidos, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro já está de volta ao batente. Na última semana, assumiu a presidência do PL Mulher — ala feminina do partido de Valdemar Costa Neto — e, acompanhada de uma “troque de choque” de correligionárias, começou a lançar as bases do que deverá ser sua empreitada eleitoral em 2026.

Como dirigente setorial da legenda, Michelle poderá ter à disposição, a princípio, cerca de 10 milhões de reais do bilionário Fundo Partidário, uma das formas de financiamento público às agremiações políticas no país. O valor corresponde a 5% do total de recursos destinados, pela via, ao partido — por lei, essa é a porcentagem mínima que deve ser aplicada em programas de incentivo à participação feminina dentro das siglas. Neste ano, o PL tem a maior bancada da Câmara, com 99 parlamentares, e abocanhou a maior fatia do fundo, levantando um total de 205,8 milhões de reais. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.

O encontro que oficializou o posto da nova dirigente contou com a presença, por exemplo, das deputadas Bia Kicis (PL-DF) — ex-presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Casa e forte candidata a uma vaga no Senado nas próximas eleições — e Silvia Waiãpi (PL-AP) — autodeclarada primeira mulher indígena a ingressar no Exército e alvo de inquérito por incitar os atos terroristas de 8 de janeiro, em Brasília. Silvia Cristina (PL-RO) — única mulher negra a assumir um cargo na Câmara pelo estado — e Amália Barros (PL-MT) — defensora dos direitos de deficientes visuais — também participaram.

Michelle viu escalar sua popularidade ao lado do marido nos últimos anos, principalmente junto ao valioso eleitorado evangélico, o que não passou despercebido pela cúpula da legenda. A ideia, por enquanto, é que a agora dirigente comece a rodar o país fazendo reuniões com direções locais a fim de aumentar o número de mulheres filiadas. A defesa da pauta feminina e da preservação da família, inclusive, será um dos chamarizes — a primeira “ação” da ex-primeira-dama no novo cargo, por exemplo, foi a gravação de uma campanha contra o assédio durante o carnaval. Para 2026, estuda-se que Michelle pleiteie uma vaga ao Senado pelo Distrito Federal — o que envolveria uma disputa com outras postulantes –, ou por São Paulo.

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