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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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A troca de guarda na liderança da oposição a Lula na Câmara

Carlos Jordy deixa o posto para se dedicar a campanha eleitoral em Niterói

Por Victoria Bechara Atualizado em 29 mar 2024, 10h28 - Publicado em 29 mar 2024, 10h25

A liderança da oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Câmara dos Deputados passará por uma troca nos próximos dias. O deputado Filipe Barros (PL-PR) assumirá o posto no início de abril no lugar de Carlos Jordy (PL-RJ). 

A mudança já era prevista e deveria ter acontecido no início do ano. Porém, os deputados decidiram reconduzir Jordy ao cargo em janeiro, após ele ser alvo da Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal, para identificar pessoas que planejaram, financiaram e incitaram os atos golpistas de 8 de janeiro. A decisão foi uma forma de protesto contra a ofensiva da PF e do Supremo Tribunal Federal.

A investigação revelou que o deputado trocava mensagens com um grupo de bolsonaristas do Rio com orientações sobre atos antidemocráticos e bloqueios de rodovias. “A oposição toda concorda que, ainda que tivesse um processo de transição acontecendo para uma nova liderança do deputado Filipe Barros, com o qual todos nós conversamos e ele mesmo disse que estava de acordo com esta decisão, que o deputado Carlos Jordy permaneça como líder da oposição. Conta com toda a nossa confiança”, afirmou o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS), na época. 

Jordy é pré-candidato à Prefeitura de Niterói. Segundo pessoas próximas, ele ficaria na liderança da oposição até o fim do semestre, mas resolveu sair antes para se dedicar à eleição municipal, após resultados considerados positivos em pesquisas internas do partido.

Polêmicas

Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, Filipe Barros está em seu segundo mandato na Câmara e foi relator da PEC que tratava do voto impresso. Ele também foi apontado pela PF como o responsável por vazar o inquérito sigiloso sobre o ataque hacker aos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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O deputado foi alvo de operação da PF em 2020 por suspeita de envolvimento em um esquema de disseminação de notícias falsas. Em abril de 2023, o governo federal acionou a Advocacia Geral da União contra o deputado por espalhar desinformação sobre a instalação de banheiros unissex em escolas. Ele é pré-candidato à Prefeitura de Londrina, no interior do Paraná.

 

 

 

 

 

 

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