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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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A primeira ‘canelada’ entre ministros do governo Lula

Empossado no recriado Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira afirma ser contra compartilhamento de gestão de órgão da pasta com a Agricultura

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 jan 2023, 14h10

Recém-empossado ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira (PT-SP) declarou nesta terça-feira, 3, que não concorda com a proposta de que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) passe a ter uma gestão compartilhada com o Ministério da Agricultura.

“Esta já foi uma decisão tomada. Tanto que, no decreto de recriação do ministério [do Desenvolvimento Agrário], já consta a Conab”, disse Teixeira a jornalistas após a cerimônia de posse. “Agora, sem dúvida, vamos fazer uma forte integração com a Agricultura para trabalhar juntos para fortalecer a agricultura brasileira”, disse. O petista afirmou, ainda, que não pretende mexer no “que está dando certo”, e que um dos principais objetivos da pasta será fortalecer os programas já existentes da Conab.

Na última segunda, 2, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD-MG), defendeu que a administração do órgão seja dividida entre as pastas da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário. O parlamentar disse que a nova estrutura esvazia as funções da Secretaria de Política Agrícola — vinculada à sua pasta — e sinalizou que trataria do assunto com Paulo Teixeira e com o ministro da Casa Civil, Rui Costa.

A companhia foi criada na década de 1990 e reúne dados sobre produção agropecuária no país. No governo Jair Bolsonaro, tanto o Desenvolvimento Agrário quanto a Conab foram vinculados ao Ministério da Agricultura. O atual governo Luiz Inácio Lula da Silva recriou o MDA e, sob ele, está a Conab.

Durante a solenidade de transmissão de cargo, Teixeira defendeu a erradicação da fome e o estímulo à agricultura familiar. Elogiou, ainda, o papel dos governos Lula e Dilma Rousseff no combate à insegurança alimentar, por meio de um processo de distribuição de renda “sem retirada de direitos previdenciários e trabalhistas”.

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Reforma agrária

O vice-presidente Geraldo Alckmin discursou brevemente e defendeu temas como reforma agrária e cooperativismo. “Gostaria de falar duas coisas. Uma é a importância da reforma agrária e do trabalho no campo, produção de alimentos, preservação do meio ambiente, agroecologia (…). O grande segredo é melhorar a renda, e melhorar a renda é agregar valor. A gente dá um passo na agroindústria, no cooperativismo, e avança mais”, disse o vice de Lula.

Também participaram da cerimônia figuras como o vereador de São Paulo Eduardo Suplicy (PT), a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o líder do Movimento de Pequenos Agricultores, Frei Sérgio, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Benedito Gonçalves e o ex-ministro da pasta Pepe Vargas.

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