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A ofensiva conservadora contra pautas de raça e de gênero do governo Lula

Parlamentares afirmam que governo descumpriu acordo e querem tentar derrubar medidas editadas pela nova gestão

Por Victoria Bechara Atualizado em 24 abr 2023, 18h21 - Publicado em 24 abr 2023, 15h10
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  • Deputados das frentes parlamentares Evangélica, Católica, Contra o Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e Contra o Aborto iniciaram uma ofensiva para tentar barrar medidas de igualdade de gênero e raça implementadas no governo Lula. Os parlamentares planejam apresentar uma série de Projetos de Decreto Legislativo (PDLs) para derrubar normas editadas pela nova gestão e entregaram uma lista ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), com as pautas às quais são contrários.

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    O primeiro PDL foi apresentado na semana passada pelo deputado Marco Feliciano (PL-SP), um dos líderes da bancada evangélica, para derrubar o decreto que criou o Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ em abril. O órgão colegiado visa à formulação de ações importantes para esse público. O deputado alega, no entanto, que o governo invadiu a competência do Legislativo e “privilegia uma minoria em detrimento da maioria”. 

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    O presidente da bancada evangélica, Eli Borges (PL-TO), e os deputados Feliciano, Gilberto Nascimento (PSC-SP), Fernando Máximo (União Brasil-RO) e Pastor Diniz (União Brasil-RR) se reuniram com Lira e com o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), para falar sobre o tema. Na ocasião, foi entregue ao presidente da Casa uma lista com o título “Decretos com gênero”, que contém onze medidas editadas por Lula, incluindo a criação do programa Mulher, Viver sem Violência e de cota para pessoas negras em cargos em comissão na administração federal.

    Os deputados ainda foram contra a portaria que estabeleceu o Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça e Valorização das Trabalhadoras no SUS e a que criou um grupo para o enfrentamento da discriminação contra religiões de matriz africana. Segundo os parlamentares, o governo havia feito um compromisso de não apresentar ações que tratassem de raça e gênero no primeiro semestre deste ano em troca do apoio na votação de outras pautas importantes, como a nova regra fiscal. Eles avaliam, porém, que o acordo foi descumprido por meio da edição de medidas que não precisam passar pela aprovação do Congresso e atacam o que chamam de “ideologia de gênero”.

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    “O presidente Lula está governando nos assuntos ligados à ideologia de gênero, liberdade religiosa e aborto por portarias e por decretos, desprezando o Legislativo. A bancada vai se posicionar”, afirmou Eli Borges a VEJA. “O governo, de maneira engenhosa, usou outros métodos para quebrar o acordo. Arthur Lira reafirmou que não pautará nenhuma matéria de costumes até o final do primeiro semestre deste ano”, declarou Feliciano. 

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    Veja a lista de medidas que estão na mira dos deputados conservadores: 

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