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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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A curtíssima distância de Lula para Michelle num eventual duelo em 2026

Levantamento feito pelo instituto Paraná Pesquisas mostra os dois em situação de empate técnico em um hipotético segundo turno

Por Da Redação Atualizado em 28 mar 2024, 12h09 - Publicado em 28 mar 2024, 07h05

Se a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro for apontada como a candidata do PL à Presidência da República em 2026 no lugar do marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está inelegível, a vida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição, não seria nada fácil.

Levantamento feito pelo instituto Paraná Pesquisas entre os dias 18 e 22 de março, contratada pelo partido PP, mostra que Lula teria 36% das intenções de voto, contra 30,9% de Michelle — como a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, o petista estaria à frente da ex-primeira-dama, mas não por uma vantagem tão larga.

Nesse cenário, aparecem na sequência o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 8,7%; a ministra Simone Tebet (MDB), com 6,9%; e o governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB), com 2,2%. Entre os entrevistados, 10,5% disseram que votariam em branco, nulo ou nenhum e 4,7% não souberam ou não quiseram responder.

Empate no segundo turno

Em um cenário apenas com Lula e Michelle, o presidente ainda estaria numericamente à frente, com 44,5% das intenções de voto, mas empatado dentro da margem de erro com a ex-primeira-dama, que chegaria a 43,4%.

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Entre os entrevistados, 8% disseram que votariam em branco, nulo ou nenhum dos dois, enquanto 4,2% não souberam ou não responderam.

Aposta bolsonarista

Embora nunca tenha disputado uma eleição, Michelle é tida como uma das principais apostas eleitorais do PL e do bolsonarismo. Presidente nacional do PL Mulher, ela tem viajado o país ajudando o partido a arregimentar mulheres com vistas às eleições municipais deste ano.

Na última terça-feira, 26, Michelle foi homenageada num dos principais palcos artísticos de São Paulo, o Theatro Municipal, onde recebeu o título de cidadã paulistana, concedido a ela por iniciativa de vereadores paulistanos. O evento virou não só um ato de apoio a Jair Bolsonaro, que estava presente, como a Ricardo Nunes (MDB), o prefeito de São Paulo que busca a reeleição com o apoio do bolsonarismo.

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Bolsonaro fora do páreo

O ex-presidente, declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral em duas ações que apuram abuso de poder político em 2022, recorreu ao Supremo Tribunal Federal e ainda tenta viabilizar a sua candidatura.

Caso não consiga, além de Michelle, alguns governadores de centro-direita são considerados como eventuais candidatos a herdar o seu espólio eleitoral: Tarcísio de Freitas (São Paulo), tido como o que tem mais chances de vencer a eleição presidencial, Romeu Zema (Minas Gerais), Ratinho Junior (Paraná) e Ronaldo Caiado (Goiás) — leia aqui matéria sobre a performance dos governadores contra Lula.

Se Bolsonaro fosse candidato hoje, no entanto, e não estivesse inelegível, ele apareceria numericamente à frente de Lula na corrida presidencial — leia a matéria com os números desse cenário aqui.

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Pesquisa

O levantamento ouviu 2.024 eleitores em 162 municípios de 26 estados e do Distrito Federal. Os primeiros números foram divulgados pelo senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, partido que encomendou a pesquisa.

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