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A bola fora de Bolsonaro ao tentar se vangloriar no esporte

Presidente usou o Twitter para ressaltar a gestão do governo no esporte, mas a realidade contradiz com corte de investimentos

Por Diogo Magri 7 mar 2022, 14h37

O Brasil jogou durante o último fim de semana uma etapa da Copa Davis, torneio de tênis entre nações, no Rio de Janeiro. O país acabou derrotado pela equipe da Alemanha em três dos quatro jogos, mas o evento foi suficiente para o presidente Jair Bolsonaro (PL) fazer uma propaganda falsa sobre o seu governo.

Bolsonaro tuitou que “depois de 22 anos, o Brasil recebeu novamente a Copa Davis de tênis”. Trata-se de uma fake news, já que o país recebeu ao menos cinco etapas da competição longo das últimas duas décadas. Em uma delas, em 2014, a equipe brasileira teve uma marcante vitória contra o time da Espanha, jogando em São Paulo.

Na mesma publicação, Bolsonaro também disse que “o esporte voltou a ter um cenário de destaque para todos nós”, exaltando a gestão do governo atual no setor. No entanto, a realidade é diferente do que diz o presidente. Em seu governo, Bolsonaro reduziu o Ministério do Esporte a uma secretaria do Ministério da Cidadania, e atuou pelo corte de investimentos e sucateamento de programas na área.

O Bolsa Atleta, principal benefício criado para os esportistas brasileiros, não tem reajustes nos seus valores desde 2010. Em 2020, o programa não teve edital lançado pela primeira vez desde 2005. No mesmo ano, o governo demitiu dois terços dos funcionários da Secretaria Especial de Esporte, reduzindo o corpo de empregados responsáveis pelo Bolsa Atleta de dezoito para dois.

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Vale lembrar, também, que a Copa Davis do último fim de semana foi o primeiro evento relevante no Centro Olímpico de Tênis, construído para a Rio-2016, em 39 meses de governo Bolsonaro.

A estratégia do Planalto para surfar na onda dos resultados esportivos é comum desde a última Olimpíada. Na época, o governo se esforçou para relacionar o desempenho recorde da delegação brasileira ao incentivo federal. Porém, não revelou que, dos 301 atletas que representaram o Brasil em Tóquio, 41 tiveram que fazer vaquinha para viajar e 33 dependiam de outra profissão para se sustentar.

 

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