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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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A alta popularidade de Tarcísio em cidade que foi palco de mortes pela PM

Levantamento feito pelo instituto Paraná Pesquisas mediu a aprovação do governador de São Paulo no Guarujá, no litoral do estado

Por Da Redação Atualizado em 12 abr 2024, 14h56 - Publicado em 11 abr 2024, 10h44

A popularidade do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), no Guarujá, uma das cidades da Baixada Santista onde ocorreram dezenas de mortes pela Polícia Militar neste ano, é bastante alta, segundo levantamento feito entre os dias 5 e 10 pelo instituto Paraná Pesquisas e divulgada nesta quinta-feira, 11.

Segundo a pesquisa, 63,7% dos moradores do balneário aprovam a gestão de Tarcísio, enquanto 32,0% a desaprovam – outros 4,3% não souberam ou não quiseram opinar.

Quando questionados sobre como avaliam a administração, 47,4% a classificam como ótima ou boa, enquanto 27,7% dizem que ela é regular e 22,0% afirmaram que a gestão é ruim ou péssima – outros 2,9% não souberam ou não quiseram opinar.

As maiores aprovações a Tarcísio estão entre os homens (69,3%) e eleitores com 60 anos ou mais (69,2%). Já as maiores desaprovações vêm dos moradores com idades entre 25 e 34 anos (37,1%), jovens de 16 a 24 anos (34,9%) e pessoas com ensino fundamental (34,9%).

Operações policiais

Neste ano, a chamada Operação Verão, que segundo o governo do estado visou desarticular facções criminosas na Baixada Santista, deixou 56 mortos nas cidades de Santos, Guarujá e São Vicente. No ano passado, outra intervenção na região, a Operação Escudo, deixou 28 mortes após o assassinato de um soldado da Rota, corporação de elite da PM paulista.

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Tarcísio tem sido bastante questionado pela alta letalidade policial nas duas intervenções, por entidades como a Defensoria Pública e a Ouvidoria das Polícias de São Paulo, que têm apontado excessos, falta de transparência sobre as mortes e as ações que resultaram nas vítimas, além do desrespeito aos direitos fundamentais da população durante as abordagens.

“Tô nem aí”

As mortes foram denunciadas ao Conselho de Direitos  Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) por duas entidades – a Comissão Arns e a organização Conectas. Ao ser questionado sobre a denúncia, Tarcísio respondeu: “Sinceramente, nós temos muita tranquilidade com o que está sendo feito. E aí o pessoal pode ir na ONU, pode ir na Liga da Justiça, no raio que o parta, que eu não tô nem aí”.

Pesquisa

O levantamento ouviu 700 eleitores na cidade do Guarujá. A margem de erro é de 3,8 pontos percentuais para mais ou para menos.

 

 

 

 

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