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Testosterona e futebol: o doping na Copa do Mundo

No esporte, o hormônio e seus derivados encabeçam a enorme lista de substâncias consideradas doping.

Por Alexandre Hohl
5 dez 2022, 14h44

Desde a sua descoberta e início da produção em grande escala na década de 1930, a testosterona e seus derivados seduzem os homens pela sua capacidade anabolizante.

Se a falta de testosterona nos homens pode e deve ser tratada com a reposição desse importante hormônio, o uso indiscriminado com objetivo estético ou para aumento de desempenho esportivo é recriminado e combatido por todas as sociedades médicas no planeta.

No esporte, a testosterona e seus derivados encabeçam a enorme lista de substâncias consideradas doping. A Agência Mundial Antidoping (WADA) atualiza e aumenta essa lista de tempos em tempos, mas o hormônio masculino continua sendo uma das vedetes preferidas pelos atletas para burlar as regras da boa prática desportiva competitiva. E a Copa do Mundo de Futebol nesse ano pode ser novamente palco de punição de jogadores pelo uso de substâncias ilícitas.

Recentemente, a Federação Internacional de Futebol (FIFA) puniu dois jogadores com pouco mais de três anos de suspensão pela utilização de substâncias proibidas durante partidas das eliminatórias da Copa. Um deles foi flagrado no exame antidoping com clostebol, um esteroide anabolizante, e o outro com testosterona.

Ao usar a testosterona ou outros esteroides anabolizantes, o atleta pode aumentar a sua massa muscular, otimizar o seu condicionamento físico, melhorar o seu rendimento em campo, diminuir o cansaço entre as partidas do campeonato. Além da não necessidade médica e dos possíveis efeitos adversos do excesso desses hormônios no corpo humano, o atleta se põe num grau de superioridade desproporcional aos seus competidores.

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O excesso de testosterona artificial nos homens pode levar a alterações metabólicas (piora de resistência insulínica e alteração do colesterol), mudanças na pele (acne, oleosidade, queda de cabelo), aumento das mamas (ginecomastia), alterações articulares e risco de hepatite medicamentosa. Nos Estados Unidos, as bulas das testosteronas chamam a atenção para um possível risco de eventos cardiovasculares (infarto agudo do miocárdio e acidente vascular encefálico), quando esse hormônio é usado em excesso.

Oxalá possamos continuar a ter um Campeonato Mundial de Futebol limpo, sem suspensões de atletas nos exames antidoping, para que realmente eles possam servir como modelos de saúde baseados no esporte.

Letra de Médico - Alexandre Hohl
(./Arquivo pessoal)

 

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