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Dieta ou estilo de vida mediterrâneo?

Esse tipo de alimentação vai muito além da comida e se refere a todo um estilo de vida tradicional característico dos moradores das regiões do Mediterrâneo

Por Daniel Magnoni
Atualizado em 4 mar 2017, 12h00 - Publicado em 4 mar 2017, 12h00
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  • A busca por um estilo de vida mais saudável popularizou a dieta mediterrânea levando-a a uma evidência midiática e científica nos últimos anos. Apesar do nome, charmoso e atraente, do ponto de vista turístico, a dieta não se refere somente a um padrão alimentar, e sim a todo um estilo de vida tradicional característico dos moradores das regiões do Mediterrâneo, como a Grécia, o sul da Itália e a França, por exemplo.

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    Reconhecida como patrimônio da humanidade, essa dieta promove o uso de ingredientes da agricultura local, a transmissão de tradições e receitas locais e a partilha de refeições e de todo o ritual de preparo dos alimentos. Um dos pontos também fundamentais para a redução da doença cardiovascular nessas regiões é a atividade física, mais intensa e inserida no cotidiano das pequenas cidades.

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    A composição da dieta mediterrânea é feita principalmente por alimentos de origem vegetal, como frutas, legumes e hortaliças, oleaginosas, grãos e cereais (preferencialmente integrais) como arroz e trigo e também massas, como o pão. Os ovos e laticínios estão presentes em abundância, na composição das receitas ou no consumo relacionado aos cardápios diários; carnes brancas, como peixes e aves têm seu consumo moderado e as carnes vermelhas só participam em pequenas quantidades. A maior parte dos alimentos que compõem essa dieta são pouco processados e os açúcares aparecem em pouca quantidade. O azeite é a principal fonte de gordura dessa alimentação e o vinho está presente durante as refeições, com moderação.

    Esse estilo de vida promove hábitos saudáveis, pois incentiva a valorização da alimentação como um todo. Compartilhar refeições e o processo de preparo é uma forma de criar momentos e fortalecer relações com as pessoas que convivem com você. A alimentação mediterrânea, por sua vez, é rica em vitaminas, antioxidantes, fonte de fibras e de gorduras restritas na origem de ácidos graxos saturados. O consumo de óleos vegetais leva a um aumento da ingesta da gordura mono e poli-insaturadas. As dietas reduzidas em gorduras saturadas estão relacionadas a benefícios para a saúde, como a proteção do sistema cardiovascular e menor risco de doenças do coração.

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    A dieta mediterrânea e os princípios que norteiam o estilo de vida mediterrâneo podem facilmente servir de inspiração para uma mudança na forma de se relacionar com a alimentação e a atividade física.

    Referências:
    Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira. Brasília, 2014.
    Garcia RWD. Dieta Mediterrânea: inconsistências ao se preconizar modelos de dieta. Revista Cadernos de Debate, 2001. 8:28-36.
    UNESCO. Mediterranean Diet.
    Associação Portuguesa de Dietistas. Dieta Mediterranea.

     

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    (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)

     

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