Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Letra de Médico Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Orientações médicas e textos de saúde assinados por profissionais de primeira linha do Brasil
Continua após publicidade

Diástase abdominal: problema após gestação ganha novo tratamento

Especialista conta como cirurgia robótica se tornou a nova aliada na correção do quadro que costuma aparecer depois da gravidez

Por Alexandre Sanfurgo*
26 jan 2024, 14h00

Diástase abdominal é o nome dado ao afastamento do músculo reto do abdômen, que se localiza verticalmente em cada lado da parte anterior do abdômen. Os dois feixes deste músculo são paralelos e separados por uma faixa de tecido conjuntivo chamada linha alba ou linha branca. A diástase acontece quando o espaço entre os feixes se expande devido a um aumento de volume intra-abdominal, caso de uma gestação ou mesmo obesidade.

O quadro costuma deixar o abdômen mais saliente e, dependendo do grau, pode causar sintomas urinários e dor lombar. Ele ocorre em todas as mulheres grávidas, porém pode persistir em boa parte delas após o parto.

No caso do período pós-gestacional, é muito importante avaliar com cuidado as opções de tratamento da diástase. Uma delas é a cirurgia plástica com a combinação entre lipoaspiração e abdominoplastia sem corte. A novidade é que, para ter maior segurança e precisão, a tecnologia robótica já presta serviço ao procedimento.

Para realizar esse tratamento ou qualquer outra cirurgia plástica, é importante que a mulher já tenha parado de amamentar, no mínimo, há três meses. Afinal, ela passou por uma turbulência hormonal durante um longo período e necessita de um tempo para se estabilizar após a amamentação.

Geralmente, depois de já iniciar suas atividades físicas e seu peso também se normalizar, verificamos qual a melhor indicação terapêutica. Nem todas as mulheres que possuem diástase abdominal no pós-parto necessitam de cirurgia. Se o afastamento for pequeno, pode-se corrigir com exercícios.

Continua após a publicidade

O diagnóstico e a indicação da melhor técnica cirúrgica vêm depois de um exame físico realizado em consulta médica associado ao ultrassom.

+ LEIA TAMBÉM: Saiba os riscos de alguns procedimentos estéticos

Muitas mulheres que possuem essa projeção abdominal têm pouca ou moderada gordura e flacidez, sendo, nesses casos, a diástase a responsável pelo abaulamento. Com esse diagnóstico, temos condições de realizar a técnica M.I.R.E.L.A – Minimal Invasive Robotic Endoscopic Lipoabdominoplasty, a maior evolução da cirurgia plástica nos últimos tempos quando o assunto é tratar o abaulamento no abdômen.

Através de três pequenos orifícios na região pubiana, é possível cuidar ao mesmo tempo da diástase, da flacidez (associando a uma tecnologia de retração da pele) e também da gordura localizada.

Continua após a publicidade

Trata-se de um procedimento realizado com o uso de robô e tecnologia 3D, que garante às pacientes menos dor, maior eficácia e segurança e menor tempo de recuperação em comparação com métodos tradicionais. Cabe dizer que é o especialista que comanda o robô e todos os os movimentos complexos que a cirurgia requer por meio de um mecanismo que, de forma clara e objetiva, melhora a visualização da área sendo operada.

A inovação, que tem agradado profissionais e pacientes por seus benefícios e diferenciais, depende, é claro, da experiência e conhecimento do cirurgião sobre o assunto e a técnica, a fim de saber para quem o método robótico é indicado e poder recomendar alternativas caso a paciente não seja candidata a esse tipo de solução.

* Alexandre Sanfurgo é cirurgião plástico, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e da International Society of Aesthetics Plastic Surgery (ISAPS)

Compartilhe essa matéria via:
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.