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Câncer colorretal: uma ameaça crescente

A incidência de câncer colorretal ou de intestino no Brasil é muito alta, com mais de 35.000 casos por ano. Esse também é o 3º tipo de tumor que mais mata

Por Paulo Hoff
Atualizado em 17 fev 2017, 12h00 - Publicado em 17 fev 2017, 12h00
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  • Quando falamos em câncer, tendemos a lembrar dos tipos mais comuns da doença, como mama, próstata e pele, por exemplo. Porém, há alguns tipos de tumores que são cada dia mais comuns e bastante agressivos quando diagnosticados tardiamente. É o caso dos tumores colorretais, mais conhecido como câncer de intestino. Atualmente, a incidência desse tipo de câncer no Brasil é muito alta, com mais de 35.000 casos por ano, e continua a aumentar, sendo o terceiro tipo de tumor que mais mata.

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    Apesar dos dados alarmantes, é uma doença que, com prevenção adequada, tem grandes chances de cura e controle. Esse tipo de câncer usualmente leva mais de uma década para se desenvolver no organismo das pessoas, começando por alterações benignas, como os pólipos, antes de se tornar maligno.

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    Esforços para evitar ou parar estas alterações progressivas são o que chamamos de prevenção primária. No caso de tumores colorretais, incluem-se neste rol uma boa alimentação, rica em frutas e verduras desde a juventude, moderação no consumo de carne vermelha e gordura de origem animal, exercícios físicos regulares, além de evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool. Um fator cada vez mais em voga é o combate à obesidade, que parece estar associada a um aumento real no número de diversos tipos de câncer.

    Mesmo quando estas medidas não são feitas, ou não atingem seus objetivos, ainda podemos falar em prevenção secundária, ou seja, a detecção de um câncer em um estágio mais inicial, quando apresenta maior probabilidade de cura.

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    A incidência entre homens e mulheres do câncer colorretal é muito similar, sendo mais comum em pessoas com mais de 50 anos. Por isso, é muito importante que indivíduos a partir dessa idade iniciem uma rotina de exames preventivos. Para aqueles que tem casos na família, a recomendação é conversar com seu médico para que esse controle seja iniciado na idade adequada para cada caso.

    O exame mais comum para detectar alguma anomalia intestinal é o teste de sangue oculto nas fezes. Se realizado anualmente, é possível reduzirmos em quase 1/3 as mortes por câncer colorretal. É um exame simples e barato, de fácil realização. Exames mais sofisticados, como a colonoscopia, são mais eficientes, mas demandam mais infraestrutura, pessoal, e recursos financeiros. Portanto, devem ser discutidos individualmente.

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    A prevenção, seja primária ou secundária, ainda é a maior arma disponível contra o câncer. Existem fatores de risco que não conseguimos prevenir, como a hereditariedade, a idade, e a exposição a fatores ambientais. Mas, independentemente disso, a prevenção sempre será benéfica, seja para evitar a doença ou para tratá-la quando a chances de cura é mais significativa.

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