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“Gabinete da Transição” já é maior que cidade de Minas

Ao descartar a presidente do PT no futuro ministério, Lula indicou limites ao horizonte do partido no governo

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 dez 2022, 13h23 - Publicado em 3 dez 2022, 09h00
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  • Mais que dobrou o número de integrantes do “Gabinete da Transição” do futuro governo Lula.

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    Na terça-feira, dia 22 de outubro, eram 417 pessoas.

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    Na quinta-feira, primeiro de dezembro, passou a 904 nomeados no Diário Oficial.

    O grupo inchou (116,7%) em apenas nove dias. O trabalho é voluntário, apenas 50 pessoas são remuneradas.

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    Tem mais gente no “Gabinete da Transição” de Lula, sediado em Brasília, do que moradores na cidade de Serra da Saudade, recanto bucólico do centro-oeste de Minas com 776 habitantes, a menor do Brasil (onde Jair Bolsonaro venceu Lula com 7,7 pontos de vantagem).

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    O grupo já é 18 vezes maior que a equipe da transição de 2002, quando Lula ganhou o primeiro mandato.

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    Prevalecem indicados pelo Partido dos Trabalhadores, empenhado em reafirmar o histórico de hegemonia nas alianças que faz.

    O clima interno é de luta no escuro por vagas nos ministérios a partir de janeiro.

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    Num exemplo, o PT começou a semana manobrando para vetar a senadora Simone Tebet na área social. Ela foi candidata presidencial do MDB e se aliou a Lula no segundo turno.

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    Fez circular, como alternativa a Tebet, o nome da sua presidente, Gleisi Hoffmann, ex-chefe da Casa Civil de Dilma Rousseff.

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    Lula descartou a ideia, em público, na sexta-feira (2): “É importante não desmontar o partido”, disse ao lado da ex-ministra.

    Na prática, indicou limites ao horizonte do PT no governo, ao contrário do que fez em 2003 quando entregou ao partido mais da metade dos ministérios.

    No “Gabinete da Transição” as jornadas começam pelos consensos no diagnóstico da penúria. Todos concordam, por exemplo, quando se examina a situação da defesa civil e dos recursos disponíveis para situações de desastres — não há dinheiro nem sequer estoque de cestas básicas de alimentos para atender desabrigados na temporada de chuvas de verão.

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    A partir daí, sobra confusão. Às vezes, com mais de vinte pessoas numa mesma sala, falando ao mesmo tempo. E todas, é claro, em defesa da racionalidade.

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