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Informação e análise
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Defesa prévia: “Bolsonaro não tem cara nem atitude de ladrão”

Ex-chefe da Casa Civil faz defesa tortuosa do antigo chefe na apropriação indevida de joias banhadas em ouro e cravejadas de diamantes do patrimônio público

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 mar 2023, 09h45 - Publicado em 29 mar 2023, 09h30

Jair Bolsonaro pisou em areia movediça na apropriação indevida de mimos banhados em ouro e cravejados de diamantes.

As dádivas, supostamente, seriam de governos das arábias ao Estado brasileiro, mas viraram objeto de cobiça para o porta-joias privado de Bolsonaro.

Um pacote foi confiscado na alfândega. Outro acabou devolvido sob intimação. E um terceiro está guardado em depósito particular na fazenda de um amigo beneficiário de contratos com o governo Bolsonaro — revelaram os repórter Adriana Fernandes e André Borges, do Estadão.

É uma situação esquisita, no mínimo, para um político profissional, com três décadas de mandatos liquefeitos em “rachadinhas”, habituado a acusar adversários de roubalheiras.

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Bolsonaro volta ao Brasil amanhã, anuncia o Partido Liberal. Não se trata apenas de um retorno ao lar, agora no papel de ex-presidente, depois de três meses de estadia nos Estados Unidos com despesas pagas pelos cofres públicos.

É parte de um roteiro que, na sequência, prevê comícios fechados em cidades relevantes no mapa do PL para as eleições municipais. Com isso pretende-se, também, iniciar mobilização de seguidores em protesto contra uma provável condenação da Justiça Eleitoral, o que o deixaria inelegível pelos próximos oito anos.

O caso da apropriação indevida das joias das arábias introduziu uma dificuldade inesperada: gostando ou não, Bolsonaro vai precisar explicar à Justiça e à opinião pública a origem e o destino das peças em ouro e diamante que deveriam estar no acervo público da Presidência da República.

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“Vai ser explicado”, antecipou-se seu antigo chefe da Casa Civil, senador Ciro Nogueira, em tortuosa defesa prévia aos repórteres Tales Faria, Fabíola Cidral e Josias de Souza, do Uol.

Ele acha que o fato do ex-presidente ter se apropriado indevidamente de patrimônio público não terá repercussão negativa à sua imagem pública. E argumenta: “Bolsonaro não tem cara de ladrão, não tem atitude de ladrão.”

Há controvérsias — algumas já estão registradas em tribunais de Brasília.

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