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Informação e análise
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Bolsonaro tenta sobreviver como candidato relevante nas ruas

Julgamento no TSE deve dar-lhe algum conforto, mas comício vazio em BH mostrou que vida de candidato inelegível, sem perspectiva de poder, é grande desafio

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 out 2023, 08h00

Jair Bolsonaro deverá sair do banco dos réus com algum conforto no seu segundo julgamento no Tribunal Superior Eleitoral por acusações de delinquências na eleição do ano passado — entre elas, abuso de poder e conduta proibida a agentes públicos em campanha eleitoral.

No melhor cenário, será absolvido. O Ministério Público recomendou o arquivamento das três queixas judiciais apresentadas pelo PT e o PDT, hoje aliados no governo Lula.

A procuradoria acha que não há provas suficientes de irregularidades nem evidências de que os supostos abusos de poder político tiveram algum impacto na eleição.

É pouco provável que os juízes rejeitem a sugestão da procuradoria, representante do estado na acusação. Mas não é impossível.

Uma condenação, no entanto, não teria nenhum efeito prático na vida de Bolsonaro, que já está inelegível e não pode ser punido duplamente por um mesmo crime.

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Ele até poderia considerar uma “vitória” a eventual sentença condenatória. Ela apenas reafirmaria a decisão anterior do tribunal que o deixou de fora das disputas eleitorais por oito anos, contados a partir da data das eleições de 2022, o domingo 2 de outubro.

Seria a reiteração pública de uma boa notícia para Bolsonaro: pelo calendário, ele estará reabilitado na sexta-feira 4 de outubro de 2030. Portanto, judicialmente apto para disputar as eleições marcadas para 48 horas depois, no domingo 6 de outubro.

Bolsonaro enfrenta o desafio de sobreviver como candidato potencialmente relevante nas ruas. No último fim de semana decepcionou-se com uma praça esvaziada em Belo Horizonte, onde comandou um comício pela restrição dos direitos civis das mulheres em situações como a de aborto. Para qualquer candidato, a vida na planície, sem perspectiva de poder, já é muito difícil. Para políticos inelegíveis por longo prazo, é aventura de alto risco.

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