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Por Coluna
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Chris Pratt

Por Isabela Boscov Atualizado em 11 jan 2017, 16h00 - Publicado em 17 jun 2015, 16h00

Um improvável herói de ação

Revelado como o burrinho mas feliz e autoconfiante Andy Dwyer da série Parks and Recreation, o comediante Chris Pratt parecia ser um candidato insólito a herói de ação.

Mas o sucesso em Guardiões da Galáxia, porém, abriu para ele uma nova avenida. Protagonista de Jurassic World, o ator entrou para o time dos que são sempre os primeiros a receber os roteiros mais disputados. Pratt, de 35 anos, falou a VEJA sobre essa transição:

James Gunn, o diretor de Guardiões da Galáxia, disse que achou que só um louco sugeriria a ele contratar como herói o sujeito rechonchudo de Parks and Recreation – mas admitiu que não poderia estar mais errado.

Há anos já eu vinha seguindo um percurso estranho: passava metade do ano gorducho para a série, e na outra metade do ano perdia peso para trabalhar em filmes como O Homem que Mudou o Jogo e A Hora Mais Escura. Pelo jeito, alguém notou que eu não era preguiçoso o tempo todo.

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Mas não é só uma questão de forma física: Andy é um doce, mas é burro como uma porta, certo?

Digo com orgulho que sim, Andy, é um dos personagens mais burros do mundo. A lógica indica, portanto, que talvez eu não seja um cara brilhante, mas certamente tenho de ser mais esperto do que Andy. Não chega a ser um ato de coragem para um diretor apostar nisso.

Existe uma teoria segundo a qual é preciso ser muito inteligente para se fazer de burro de forma convincente.

Opa, adorei essa teoria. E veja só, minha mulher, Anna Farris, fez toda uma carreira de interpretar loiras tontas, e é uma das pessoais mais inteligentes que conheço.

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Você tem a reputação de ser um adepto da improvisação. Há espaço para ela em um filme como Jurassic World?

Numa série como Parks and Recreation, a improvisão é encorajada, até porque ela não sai cara: se uma gague não deu certo, você deleta o arquivo da câmera e começa de novo, sem pressão. Numa produção complicada e repleta de efeitos visuais como Jurassic World, é bom pôr o senso de responsabilidade para funcionar: seu improviso é tão bom assim que valha o risco de desperdiçar os milhares de dólares que aquela tomada custa? Às vezes eu não consigo evitar, o improviso simplesmente sai. Mas aprendi a improvisar dentro de certos limites – mais adaptando as falas para os meus pontos fortes do que mudando o roteiro.

Em todos os seus papéis, você transmite à plateia a sensação de que é fundamentalmente um cara bacana. Você gostaria de um dia se arriscar em um personagem desprezível?

Há personagens desprezíveis que ainda assim têm a simpatia da plateia, e outros que são justos mas detestáveis. Não sei se já tenho tal domínio de tonalidade para tentar qualquer uma dessas coisas. Na verdade, acho que teria de fazer alguns ajustes na minha alma para tentar algo assim.

Isabela Boscov
Publicado originalmente na revista VEJA no dia 17/06/2015
Republicado sob autorização de Abril Comunicações S.A
© Abril Comunicações S.A., 2015
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