Tucanos experientes, que já presenciaram todo tipo de confusão nas fileiras internas, afirmam que a briga entre diferentes alas do partido ganhou contornos sem precedentes no final de semana. A saída para tentar aplacar os ânimos seria a substituição do presidente interino, Tasso Jereissati (CE), criticado pela paternidade da propaganda que aponta erros do PSDB, por um dos vices: o deputado federal Giuseppe Vecci (GO), o senador Flexa Ribeiro (PA), o ex-governador Alberto Goldman (SP), os ministros Aloysio Nunes Ferreira (SP) e Bruno Araújo (PE) e a deputada Mariana Carvalho (RO). Dessa lista, os nomes dos dois ministros estão descartados.
Além da queda de braço entre Tasso e o senador Aécio Neves (MG), licenciado da cadeira desde que foi atingido em cheio pela Lava Jato, o clima no PSDB é pesado também em São Paulo, com a corrida entre Geraldo Alckmin e João Doria pela candidatura à Presidência. Seja qual for a equação montada para comandar a legenda, o estrago já está feito e o partido deverá manter a tradição de caminhar rachado para as próximas eleições.