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Estrela erótica da internet paquistanesa é assassinada por seu irmão

Qandeel Baloch, conhecida pelos vídeos sensuais que publicava na internet, foi assassinada por seu irmão com a ajuda de mais duas pessoas, indicou nesta segunda-feira a Justiça paquistanesa. Foi um “crime de honra”, informou o promotor Jam Salahuddin. O irmão de Qandeel, Muhammad Wasim e seus dois cúmplices, Haq Nawaz e Abdul Basit”, começarão a ser julgados nesta quinta-feira. […]

Por Da redação
Atualizado em 30 jul 2020, 21h10 - Publicado em 6 dez 2016, 11h30
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  • Qandeel Baloch, conhecida pelos vídeos sensuais que publicava na internet, foi assassinada por seu irmão com a ajuda de mais duas pessoas, indicou nesta segunda-feira a Justiça paquistanesa. Foi um “crime de honra”, informou o promotor Jam Salahuddin. O irmão de Qandeel, Muhammad Wasim e seus dois cúmplices, Haq Nawaz e Abdul Basit”, começarão a ser julgados nesta quinta-feira.

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    Muhammad foi detido em 17 de julho, um dia depois de a jovem, de 25 anos, ter sido estrangulada na casa dos pais. Em entrevista coletiva após a prisão, ele afirmou que não se arrependia de ter matado a irmã, já que ela tinha “manchado a honra da família”. A jovem ganhou fama postando vídeos dançando e cantando com roupas provocantes no Facebook. Ela tinha mais de 700.000 seguidores.

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    Para os segmentos mais liberais da sociedade, Qandeel era uma inspiração por suas abordagens desinibidas, enquanto outros setores mais conservadores a criticavam por isso. Os chamados “crimes de honra” são muito frequentes no sul da Ásia e costumam envolver familiares.

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    De acordo com a ONG Comissão de Direitos Humanos do Paquistão (HRCP), em 2015 foram cometidos quase 1.000 “crimes de honra” no país, mas esses números escondem uma realidade muito pior que fica de fora dos registros por falta de denúncias.

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    Em outubro deste ano, o governo paquistanês aprovou uma lei que proíbe o perdão dos familiares das vítimas neste tipo de crime, uma brecha legal que deixava muitos homens impunes após matar uma mulher, em geral irmã ou esposa. A lei estabeleceu ainda uma pena obrigatória de 25 anos de prisão para aqueles que cometam estes crimes e a criação de vias rápidas nos tribunais.

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    (Com agência EFE)

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