Manual de desculpas de saúde do PT: aprenda com Dilma, Genoino e Cid Gomes
O Manual de desculpas esfarrapadas do PT para situações embaraçosas prescreve, entre outras, as seguintes alegações: 1) Queda de pressão Ideal quando não se consegue articular uma só frase após sofrer um nocaute em debate de campanha eleitoral. A alegação permite que o petista sente, receba um copo d’água e instruções do marqueteiro, e volte para […]
O Manual de desculpas esfarrapadas do PT para situações embaraçosas prescreve, entre outras, as seguintes alegações:
Ideal quando não se consegue articular uma só frase após sofrer um nocaute em debate de campanha eleitoral. A alegação permite que o petista sente, receba um copo d’água e instruções do marqueteiro, e volte para terminar a frase. Efeito colateral: o vídeo fica registrado no Youtube, apesar dos esforços do partido para apagá-los.
Exemplo: Dilma Rousseff após o debate do SBT de 2014.
2) “Doença grave e permanente” que exige “cuidados contínuos”
Ideal quando se é condenado à prisão pela participação nos crimes do partido e/ou se quer conseguir aposentadoria por invalidez na Câmara dos Deputados. A alegação dos advogados baseada em supostos problemas cardíacos permite o pedido de indulto e a vitimização do petista criminoso. Efeito colateral: ser ridicularizado nas redes sociais, além de não conseguir o indulto por essa via.
Exemplo: José Genoino, após ser condenado a 6 anos e 11 meses de prisão pelo mensalão.
3) Traqueobronquite aguda
Ideal quando se é convocado para prestar esclarecimentos na Câmara após uma declaração ofensiva. A alegação permite que o petista fuja dos parlamentares, internando-se no Sírio-Libanês, o hospital preferido de Lula e Dilma para fugir do SUS. Efeito colateral: uma comissão de parlamentares, de preferência médicos, pode ser criada após requerimento do PMDB para verificar “in loco” o estado de saúde do petista, ao qual se sugere escapar pela janela.
Exemplo: Cid Gomes, ministro da Educação, após dizer, na semana passada, que o governo tinha de lidar com uns “400 deputados achacadores”.
Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil
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