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Governo hoje: suposta presidente, suposto vice, suposta base, ex-ministro da Fazenda em exercício

Em suma: um suposto governo

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 31 jul 2020, 00h21 - Publicado em 7 out 2015, 13h19

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Notas e tuitadas infladas:

– Saldo de ontem (terça, 6): Governo Dilma perdeu no Congresso e no TSE e, prevendo derrota no TCU, tentou dar golpe atrás de golpe para expulsar o ‘juiz’.

– Com reabertura da ação no TSE que pede cassação dos mandatos de Dilma e Temer por abuso de poder na campanha eleitoral, Dilma se tornou oficialmente a SUPOSTA presidente do Brasil – e Temer, o SUPOSTO vice.

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– Vinícius Torres Freire na Folha: “Está nos jornais e nos cafezinhos ruins de Brasília uma nova fritura de Joaquim Levy, queimado no óleo velho usado na reforma ministerial”. Tirando Dilma, “o governo quase inteiro e os líderes do Congresso querem Levy fora. Pelo tom de gente do Planalto, faltaria decidir nome e momento apropriados”.

O ex-ex-presidente Lula e o PT decidiram transformar Joaquim Levy em ex-ministro da Fazenda em exercício.

– Na terça, segundo a coluna Radar, do site de VEJA, Levy tentou esconder a boca machucada, com lábios cortados e dois dentes escuros: “senadores brincavam entre si que Levy teria sido ‘nocauteado’ pelas críticas do PT à política econômica”. Por enquanto, ele segue zonzo no ringue.

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– Levy defendeu, por exemplo, a racionalização e priorização do gasto público, sem que haja a necessidade de crescimento “desmesurado” das despesas. Alô! Em que governo ele pensa que está?

– Painel da Folha: “Ministros e petistas preveem a saída de Joaquim Levy da Fazenda na virada do ano. E, para evitar uma despedida traumática, desejam que ele obtenha ao menos uma vitória para chamar de sua. Nos cálculos internos, isso reduziria a possibilidade de Levy sair atirando”. Quem já saiu atirando foi Renato Janine Ribeiro, demitido do MEC por Dilma. Ele disse ao Globo:

“O PT cometeu erros políticos sérios. Um deles foi o de apostar mais no consumo do que na ética. O PT na oposição tinha duas bandeiras éticas muito fortes: contra a corrupção e a miséria. No governo, enfrentou a miséria. Por outro lado, tem a corrupção, que está longe de ser uma invenção do PT, mas o PT deixou de ter o vigor que tinha contra a corrupção.”

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Janine apostou mais na boquinha do que na ética ao integrar o governo de um suposto partido que já estava chafurdado em escândalos de corrupção.

Agora, o suposto professor de ética acusa seus companheiros petistas exatamente daquilo que faz: bradar contra a corrupção quando não estão no governo.

– O Estadão mostra os efeitos adversos dos minixulecos:

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“A aproximação do líder do PMDB da Câmara, Leonardo Picciani (RJ), com o Palácio do Planalto durante as negociações para a reforma ministerial deve resultar na dissolução do bloco parlamentar que o partido mantém com PP, PTB, PSC, PHS e PEN.”

Essas legendas se preparam para isolar Picciani, dividir a bancada do PMDB e formar o maior grupo da Câmara. Um parlamentar disse ao jornal:

“O esvaziamento da liderança do Picciani é um recado ao Palácio de que ninguém quer ser liderado por um líder da Dilma”.

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Traduzindo: o suposto governo da suposta presidente, do suposto vice, do ex-ministro da Fazenda em exercício, tem apenas uma suposta base aliada.

A renúncia continua sendo uma opção bem menos vexaminosa.

Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

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