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Afastamento de Romário, dinheiro de Cunha no BSI e disputa no Rio de Janeiro: o que há em comum

Presidente do PSB tirou senador do comando regional do partido

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 30 jul 2020, 23h50 - Publicado em 17 dez 2015, 11h05
Romário Cunha Crivella

Romário, Cunha e Crivella: casos curiosos

O presidente do PSB, Carlos Siqueira, afastou o senador Romário (PSB-RJ) do comando regional do partido.

A gota d’água foi a denúncia do jornal O Globo de que Romário nomeou um acusado de quatro homicídios, Wilson Musauer Júnior, para ocupar a secretaria de finanças do PSB no Rio de Janeiro.

Mas a razão principal foi o fato de Romário se recusar a assumir publicamente oposição a Pedro Paulo, candidato do PMDB na disputa pela prefeitura do Rio e, como revelou VEJA, agressor da ex-mulher.

Na gravação de Bernardo Cerveró que resultou na prisão de Delcídio do Amaral, o senador petista diz que Romário fez um acordo com o atual prefeito Eduardo Paes para apoiar seu candidato a sucessor.

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A compensação para Romário seria uma ajuda do irmão de Paes, Guilherme, para limpar a barra do senador do PSB no caso da sua suposta conta no banco suíço BSI, comprado em 2014 pelo BTG Pactual de André Esteves, do qual Guilherme Paes é diretor. Esteves está preso por outras questões também reveladas pela gravação e este blog faz questão de destacar uma notinha da Folha desta quinta-feira:

“A menção de que o dinheiro de [Eduardo] Cunha [PMDB-RJ] circulou pelo banco suíço BSI, controlado pelo BTG, é vista como um balde de água fria na estratégia dos sócios de isolar a instituição do escândalo de corrupção.”

Pois é. E pensar que este blog foi atacado durante meses por milhares de militantes por cumprir o seu dever de tão somente desconfiar de Esteves, BSI e BTG, sem acusá-los de crime algum. Mas vamos em frente.

Romário negou o tal acordo ao ser criticado nas redes sociais por seus próprios eleitores avessos a Pedro Paulo, mas a divulgação da foto da reunião citada por Delcídio, a declaração de Paes de que “se ele não vier candidato, ele vai apoiar o Pedro Paulo”, e agora a decisão de Siqueira indicam, no mínimo, que o “peixe” está longe de virar oposição.

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“A forma como o Romário vinha conduzindo o partido já estava insatisfatória. Falava-se de acordos (eleitorais) com os quais a direção nacional não estava de acordo, aí veio essa história (do assessor) e apressou. Não queremos prejulgar, mas achei demasiadamente grave um presidente ter colocado na direção do partido alguém com essas acusações”, disse o presidente do PSB.

Marcelo Crivella (33,7%), Romário (21,1%), Marcelo Freixo (9,7%), Jair Bolsonaro (8,3%) e Pedro Paulo (3,9%) são os cinco primeiros colocados no último levantamento do Instituto Paraná Pesquisas sobre as intenções de voto para prefeito do Rio, mas a indecisão de Romário sobre a candidatura (seria rabo-preso?) acelerou sua destituição e o PSB já avalia filiar o próprio senador Crivella (PRB-RJ), sobrinho de Edir Macedo e aliado de Dilma Rousseff.

O prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo, assumiu a presidência da legenda no estado; e, além de Romário e do acusado Wilson Musauer, saem dos cargos Sérgio Barcelos, Rafael Takashi e João Carlos de Oliveira, todos indicados pelo senador – que, neste momento, claro, prefere falar da CPI do Futebol.

Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

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