O Venezia retornou à elite italiana após quase duas décadas em 2021 e caprichou na renovação de sua identidade visual. Além de trocar de fornecedora de material esportivo (saiu Nike e entrou Kappa), o time apresentou um novo escudo, dando maior destaque ao Leão de São Marcos, o animal alado símbolo da cidade ao norte do país. O problema é que, ao menos até o momento, o novo emblema não pôde ser visto em campo.
Camisas sem escudo têm causado controvérsia depois que a Puma lançou um inovador layout de terceiro uniforme na qual o símbolo do time é trocado por seu nome escrito por extenso, em letras garrafais, no peito da camisa. O mesmo tem acontecido com o Veneza, mas contra a vontade do clube.
O problema é que a equipe italiana também escreveu seu nome por extenso no centro do uniforme e, de acordo com as normas da Série A e da Copa Itália, isso corresponde a uma logomarca – e é proibido ter mais de uma na camisa. Em anos anteriores, enquanto era patrocinado pela Nike, o Venezia também estampava seu nome na camisa, um pouco mais abaixo, no local onde geralmente se encontra o patrocínio máster das camisas.
“O emblema da sociedade pode ser aplicado de forma bordada, impressa, escrita, etc, uma única vez na camisa, uma vez no short, uma vez em cada meia e uma vez em cada (…)” diz um dos trechos do artigo 5 do regulamento de uniformes de jogo da temporada 2021/2022. O Venezia ainda busca uma solução para o caso, mas por ora prefere manter a escrita na camisa e o escudo no calção.
Recentemente, outra norma do futebol italiano causou controvérsia: a proibição de uniformes reservas na cor verde, por supostamente dificultar a visualização em campo e por atrapalhar a inserção de propagandas publicitárias. A medida passa a valer na temporada 2022/2023.