O protesto silencioso no Oscar que pede o cessar-fogo em Gaza
Celebridades demonstraram apoio à interrupção dos bombardeios com ato sutil no tapete vermelho
A 96ª edição do Oscar acontece nesse domingo, 10, no Teatro Dolby, em Los Angeles, nos Estados Unidos. No tapete vermelho, algumas estrelas demonstraram apoio ao cessar-fogo em gaza com um gesto sutil: eles desfilam com um broche do movimento artists4ceasefire (artistas pelo cessar-fogo), que defende que os Estados Unidos apoie e viabilize a interrupção dos conflitos entre Israel e Palestina.
O ator Ramy Youssef, americano e filho de pais egípcios que estrela Pobres Criaturas, um dos concorrentes ao prêmio de filme do ano, surgiu com o adereço que exibe uma mão com um coração no centro, assim como Mark Ruffalo, que concorre a ator coadjuvante por Pobres Criaturas. Além deles, o diretor nigeriano Misan Harriman, que concorre à estatueta de curta de ficção com The After, Billie Eilish, a favorita à estatueta de melhor canção original por What was I Made For, de Barbie, Kaouther Ben Hania, que concorre a melhor documentário com Four Daughters, Mahershala Ali e Riz Ahmed também usaram o broche.
O artists4ceasefire é composto por um grupo de celebridades e membros da indústria que assinaram uma carta aberta pressionando o presidente Joe Biden a pedir um cessar-fogo no conflito. Entre os quase 400 signatários do documento, inclui-se nomes como Bradley Cooper, que concorre a melhor ator por Maestro, e America Ferrera, candidata a melhor atriz coadjuvante por Barbie. Os dois estão presentes na cerimônia, mas não exibiram o adereço.