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A presença simbólica de Lula em uma sessão de gala no Festival de Cannes

Cineasta cearense Karim Aïnouz concorre à Palma de Ouro no evento e fez uma homenagem ao cinema brasileiro e ao atual presidente

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 Maio 2023, 09h10 - Publicado em 22 Maio 2023, 09h00

Concorrendo à Palma de Ouro, principal honraria do Festival de Cannes, o cineasta brasileiro Karim Aïnouz quebrou um protocolo na sessão de gala que recebeu seu filme neste domingo, 21. Ao fim da exibição do longa Firebrand, seu primeiro filme em língua inglesa, com Jude Law e Alicia Vikander, Karim agradeceu aos aplausos da plateia e à sua equipe, em inglês como esperado. Depois, falou em português: “Viva o Brasil! Viva o cinema brasileiro! Viva o Lula!”.

Discreto em relação à discursos políticos, Aïnouz, porém, sempre deixou clara sua predileção política pelo presidente do país. Em entrevista a VEJA, o cineasta explicou que, se não fosse o mandatário e suas políticas públicas de incentivo à cultua, dificilmente ele teria continuado no Brasil para fazer cinema — Aïnouz viveu anos em Nova York, onde conheceu grandes cineastas americanos, e atualmente vive em Berlim, na Alemanha. “Eu voltei ao Brasil para fazer cinema, pois queria falar de onde estavam minhas ‘tripas’, minha história, o que me movia por dentro”, disse.

Ambientado na turbulenta corte inglesa da era Tudor, no século XVI, Firebrand retrata um período da vida da rainha Catherine Parr (papel de Alicia), sexta e última esposa do rei inglês Henrique VIII, interpretado por Jude Law. O monarca, que governou de 1509 a 1547, deixou um rastro de destruição entre as esposas: exilou a primeira, mandou decapitar duas outras — sendo Ana Bolena a mais famosa —, uma delas morreu no parto, e apenas duas sobreviveram ao marido, sendo Parr uma delas. “Para mim, a Catherine tem o mesmo DNA de Madame Satã: são histórias reais de pessoas ofuscadas e que deviam ser contadas”, diz Aïnouz, relembrando seu primeiro filme, de 2002, com Lázaro Ramos na pele da transformista do título. O diretor é o único brasileiro na disputa pela Palma de Ouro, que será anunciada no sábado, 27.

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