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Se Cristo nasceu em Belém, por que era conhecido como “Jesus de Nazaré”?

Na época de Jesus Cristo, não existiam sobrenomes

Por Duda Teixeira Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 jul 2020, 23h50 - Publicado em 16 dez 2015, 13h39
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  • Na época de Jesus Cristo, não existiam sobrenomes. Para se referir a alguém, era comum dizer a cidade onde a pessoa tinha nascido e vivido ou quem era o pai. Nos evangelhos, Jesus é chamado de “Jesus de Nazaré”, “Jesus, o nazareno”, “Jesus, o filho do carpinteiro” ou “Jesus, o filho de José”.

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    Por aí, o mais natural seria imaginar que Jesus nasceu em Nazaré… mas a Bíblia carimba que foi em Belém.

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    No Evangelho de Lucas está escrito que José e Maria viviam em Nazaré, mas tiveram de deixar a cidade para responder a um censo. Segundo Lucas, o imperador Augusto decretou que todo mundo tinha de se registrar no local onde nasceu. Como José era descendente da família do Rei David, saiu para Belém com a mulher grávida.

    Faz sentido isso?

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    Não havia censos na região da Palestina durante o reinado do imperador Augusto. Além disso, os que existiam naquele tempo, como os que aconteciam no Egito, província do Império Romano, nunca pediam para que as pessoas fossem para a cidade onde nasceram. Se alguém estivesse perambulando por aí, era obrigado a ir para onde trabalhava. Do ponto de vista da coleta de impostos, é o que faz sentido. “A ideia de que todos tivessem de voltar a suas casas ancestrais para se registrar e depois voltassem para onde viviam seria, como hoje, um pesadelo burocrático”, escreve o historiador irlandês John Dominic Crossan no livro Jesus, a Revolutionary Biography.

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    O mais provável é que a ida para Belém e todos os seus coloridos pormenores (manjedoura, presépio, estrela cadente, três reis magos, etc) tenha sido uma invenção.

    Os autores dos evangelhos queriam convencer os judeus de que Jesus era o messias, ou o “Cristo”. Como esperava-se que o messias viesse de Belém, a cidade do Rei David, o jeito foi fazer uma adaptação.

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